O sol espreita envergonhado por entre as nuvens, enquanto bebo mais um gole do sumo de ananás e banana, produtos da ilha e preparados na hora na esplanada sobre a praia.
Os dias prosseguem longos e demorados em Moorea. Habituada a um estilo de vida frenético, permanentemente a correr de um lado para o outro e a tentar dar resposta a tudo e todos, não deixa de ser estranho e até “contra-natura” esta imposição de calma e tranquilidade.
Quando pensamos na paisagem do Quénia, é inevitável deixar-nos viajar até aos clássicos como “África Minha” ou aos serões em redor da televisão com o “BBC Vida Selvagem” e logo partir para imaginar um mar de savana a perder de vista, em tons de verde e amarelo seco, povoado por acácias dispersas a o
Porque deve voltar a explorar países asiáticos em plena segurança? Porque de facto há países que merecem a aposta por serem extremamente seguros a dois níveis: segurança sanitária e segurança geral. Sri Lanka, de onde acabo de chegar, é um exemplo puro dessa segurança. E muito desenvolvido no acolhi
À semelhança de Taiti, Moorea recebe-me nublada, ou não fosse esta a época das chuvas. As nuvens acumulam-se junto aos picos, deixando o sol rasgar o céu de tempos em tempos.
As águas batem calmas contra o pontão coberto de colmo enquanto escrevo este texto. Algumas nuvens no céu mas o tempo quente e o sol que já deixou a sua marca na véspera - apesar das camadas repetidas de protector solar - fazem deste período pós-almoço do primeiro dia do ano o momento ideal para rel
Cocorocó! Os galos fazem-se ouvir e a luz matinal atravessa uns finos cortinados, inundando gradualmente o nosso quarto no bairro de Jamhuri, em Nairobi. São apenas sete horas da manhã, mas a vida na capital do Quénia já se iniciou há muito, estando as ruas repletas de quenianos a dirigirem-se bem c
Itália sempre foi um destino de sonho individual, até passar a ser o escolhido por um grupo de 10 pessoas, completamente diferentes, que decidiram arriscar.
Pego na mochila, como sempre mais pesada do que o habitual. Com experiência de viagens já de si longa, o minimalismo que trago às costas continua a ser mentira, qual mulher que dificilmente deixa algo para trás na perspectiva de que possa ser necessário por um segundo que seja.
Depois de me ter mandado para o continente Americano por um ano e de ter entrado pelo Panamá por ser uma “ponte aérea” mais económica, a Guatemala foi o segundo país desconhecido a ser visitado. Após duas intensas semanas na antiga capital, Antígua, foi no magnífico Lago de Atitlán que decidi passar
Ao chegar ao Egito, o trânsito foi dos primeiros choques. A aparente anarquia com que motas, táxis, carrinhas e transeuntes circulam pelas estradas, contornando-se sem nunca se tocar, cada um seguindo no seu rumo como um enorme formigueiro. Atravessar a estrada e integrar esta harmonia era por si um
Terminamos o nosso passeio pelo Cairo islâmico à hora de almoço, na praça de El-Gaish. É ali que se encontram uma dezena de ruas e avenidas vindas de todas as direções da cidade. Ampla e caótica, distingue-se desde logo das ruas estreitas e pedonais dos bairros imediatamente à volta.
Viajar sozinho/a traz muitos desafios, mas viajar a dois pode mesmo desafiar os limites de uma relação ou, então, fortalecê-la. Hoje, conto-vos um pouco da aventura em terras açorianas com a pessoa a que gosto de chamar casa.
A nossa roadtrip pelos Balcãs aproximava-se do fim e a nostalgia da partida começava a embalar-nos. No último dia em Dubrovnik decidimos voltar, mais uma vez, à Cidade Velha, e sem a correria de percorrer ou (re)visitar locais marcantes, apenas desfrutamos dela.
Quantas não são as pessoas que conhecemos que gostavam de viajar sozinhas e que não o fazem por medo, não é verdade? E qual o rácio entre mulheres e homens?
Sendo a Croácia o país das 1001 ilhas, e ainda em Dubrovnik, decidimos visitar as únicas habitadas do arquipélago de Elaphiti – Koločep, Lopud e Šipan – ainda que composto por 13 pedaços de terra rodeados do Adriático.
O último dia desta viagem é passado em Lima, a capital do Peru. Das alturas consegue-se perceber uma cidade enorme projectada sobre as planícies e montanha, monocromática em tons de castanho, sem verde. Da terra, a percepção não é mais favorável. É uma cidade gigante de 10 milhões de pessoas, vasta
Iquitos, no Peru, é maior cidade da América do Sul acessível apenas por duas formas: de avião ou de barco. Tradicionalmente evito tanto quanto possível fazer uso do avião dentro de um país que estou a conhecer, assim, para chegar a tão remoto lugar foi necessário apanhar na véspera um barco nocturno
Sempre me perguntei porque ainda não tinha eu viajado até este norte de África misterioso. E agora que estou a realizar a viagem só me resta uma questão: porque não vim aqui mais cedo?
A Reserva Natural de Pacaya-Samiria, no Peru, tem uma área de 21 mil km2. Vegetação de verde luxuriante, extremamente densa, com centenas de espécies quase em sobreposição.
A minha viagem pelo Peru aproxima-se do final e é tempo de rumar a Lima, para daí voar até à Amazónia. Achei que nada haveria para contar sobre um dia puramente de deslocações, mas até aqui estava enganada.
As Islas Ballestas são um conjunto de várias ilhas protegidas junto à costa de Paracas, onde o principal destaque é para a observação de aves, pinguins, golfinhos e leões marinhos.