Passo a noite acampado a ouvir a barulheira do vulcão. Se fosse a música alta de um vizinho já lhe tinha ido bater à porta. Mas aqui ignoro a possibilidade de dormir bem, porque quero ver tudo.
O que nesta viagem é tão interessante é o facto da Bia ir falando comigo como se eu estivesse ali sentada com ela. A qualquer hora, no mesmo fuso, na mesma energia.
Quem não vê máscaras, pode também não ver corações. Invertendo um pouco o provérbio sobejamente conhecido, a verdade é que a viajante tem passado alguns episódios de trazer o seu (e o nosso) coração à boca nas recentes trilhas pelo México.
E a COVID-19, pergunto? Liberdade confirmada de novo, assim continuamos seguros para embarcar com a Beatriz que vai enchendo a mochila e a alma de milhas.
Inspirada pela data e pelo orgulho de sermos mulheres, mas também pelos pedidos em mensagem no meu Instagram, dedico mais um artigo a episódios ‘flash’ que vou guardando sobre mulheres e civilizações de mãos dadas (ou não).
Episódios em que a ternura e o choque cultural me ocorreram em ‘flash’. Venham comigo à memória destes encontros em viagem com mulheres que me marcaram.
No México, a pandemia sente-se apenas a esse nível, mas não entorpece a vontade de procurar os principais pontos turísticos e as viagens entre regiões.
Na minha primeira viagem ao Myanmar decidi visitar a cidade de Bago. Não é um sítio que atrai muitos turistas, mas estava com bastante tempo para explorar outros locais que não os mais conhecidos.
A selva Amazónica é um número difícil de entender: cerca de 7 000 000 km². Sim, uma sombra grande. O Google ajuda com a obtenção deste número, mas a curiosidade da selva não se satisfaz completamente lendo ou ouvindo os outros contar números e histórias.
“Parece que estás dentro de uma sauna... vi um crocodilo de 3 metros”. A Beatriz, enquanto voa para o México, ainda recorda momentos das florestas tropicais do Corcovado, especialmente da sua tour para conhecer as baleias e também a trilha que completou entre as árvores e alguns animais que se deixa
Era tempo de voltar à estrada. De regresso ao continente, decidimos deixar por uns dias a bela Croácia, conduzindo de Drvenik até Nova Sela, local onde cruzamos a fronteira. Antes de nos dirigirmos para Mostar, exploramos, num primeiro momento, as cascatas de Kravice, habitualmente descritas como o
Pedi-lhe que me explicasse mais sobre viajar na coexistência com o vírus que já matou cerca de 3 milhões de pessoas no planeta. E a esperança surge nestes artigos, nesta viagem da portuguesa de mochila e de vida às costas… sem máscara.
Administrada por Portugal durante mais de 400 anos, Macau é considerada simultaneamente o primeiro entreposto comercial e a última colónia europeia na Ásia, por isso não é de admirar que a nossa influência se sinta um pouco por todo o lado.
Singapura é, muitas vezes, vista apenas como uma cidade moderna, superficial, sem graça, cheia de arranha-céus e infraestrutura sofisticadas. Mas, passada a primeira impressão, esta cidade-estado que (depois de muitas paragens a caminho de outros destinos) eu aprendi a amar, revela-se um verdadeiro
“Hola querida amiga (…) hoje vou-te enviar, sem falta, as fotos do rafting”, assim continua a viajar connosco a Beatriz Caetano (aliás, nós portugueses estamos a viajar, aqui, com ela).
Confesso que viajar em tempos de pandemia exige de nós mais burocracia (testes PCR, seguro de viagem, máscaras, quarentenas), mas arrisco-me a dizer que é o momento onde conseguimos usufruir mais de um país, seja ele qual for, na sua pura essência.
Depois de muita turbulência, chegou a Costa Rica, San Jose. Sai do aeroporto e fica estupefacta com a viagem de autocarro que se seguia: sem ar condicionado, com um calor de esganar qualquer pessoa bem-humorada, com chuva tropical e sem poder abrir uma janelinha que fosse.