Levanto voo sobre Nazca, onde a paisagem dá lugar a uma planície árida sem resquícios de verde, com algumas montanhas aqui e ali. Seguem-se 45 minutos de magia.
Acompanhada por três vulcões, o mais alto com 6057 metros, Arequipa marca o ponto de viragem nesta viagem pelo Peru - é tempo de largar os ponchos, as botas e as roupas térmicas. Estão 26 graus numa cidade que transpira traços coloniais. Acabaram-se também as preocupações e cuidados adicionais relac
Chego a Puno às 5.20h da manhã. Confesso que já tinha saudades destes autocarros sul-americanos, onde passei tantas horas em 2018. Desengane-se quem pensa que estes são autocarros como os nossos - com uma frota recente de elevadíssima qualidade e um serviço atencioso (para não dizer, muitas vezes, i
A subida final é penosa, mas não mais difícil que a da véspera. É mais íngreme mas mais curta, e termina com uma sensação de alívio e recompensa. Do alto da montanha, o triângulo mágico da Rainbow Mountain, onde se observam cores de 21 tonalidades diferentes.
Atravessada a fronteira, estávamos de novo na encantadora Croácia, mas desta vez em Dubrovnik, uma das cidades mais famosas quer pela sua beleza, quer pela sua herança cultural.
Tóquio é uma cidade que dispensa apresentações. A antiga Edo, terra de xoguns e samurais, onde a tradição, os templos e os santuários convivem lado a lado com as últimas tendências, com os arranha-céus, os néons e a tecnologia.
Após dias do silêncio nas montanhas e da agitação urbana, a verdade é que, já no nascer do sol, o Viajante Ilustrador e o Viajante X começavam a sentir a sua pele de ilhéus estranhamente seca, tal a falta de mar, pelo que tivemos de o procurar, urgentemente!
232 quilómetros. 3 horas e 57 minutos. A distância e o tempo decorridos desde Mostar até, mais uma vez, cruzarmos a fronteira e chegarmos ao nosso destino final, sito numa região de montanhas escarpadas que estão na origem do nome deste país independente desde 2006: Montenegro.
Beatriz Caetano (@beatrizccaetano) está hospedada num hotel que é uma espécie de pousada, em Puerto Escondido, gerida por um casal de mexicanos que prima pela diferença: humanidade pura.
Foi o Norte de Fuerteventura que arrebatou o sabor de viajante da Eduarda: “Se já estava apaixonada pelas paisagens que tinha visto, quando cheguei ao norte ainda me apaixonei mais pelo resto".
Nesta cidade (e país), a seu jeito e tempo, os edifícios são facilmente reconstruídos, ainda que haja uma outra parte que tende, sofregamente, a calar-se.
"Dia da Mãe é todos os dias". Talvez porque não se note o passar do Tempo nas coisas imutáveis - no amor de mãe, por exemplo. Mas ele existe, na invisibilidade de todos os dias.
Na Tanzânia, neste caso Zanzibar, a COVID-19 não mereceu tratamento diferente de qualquer outra doença e a vida prosseguia de forma absolutamente normal.
“Bem, coragem” - assim retomou a Beatriz (@beatrizccaetano) – “nem sei por onde hei de começar”. A Bia continua a viagem no México, mas noutras zonas muito longínquas e neste momento está a enviar mensagem das praias de Puerto Escondido. Mas até lá chegar passou tormentas que parecem um filme.
Tenho a memória fiel de, nesta época, noutros tempos, sair da cidade para outro norte profundo, o de Portugal. As encruzilhadas iam dar a lugares com poucas casas e a ouvidos que escutavam bem a terra.
Ali, todos os caminhos levam inevitavelmente à antiga ponte, Stari Most. Erguida em 1459, sob o Império Otomano, dando origem ao próprio nome da cidade, esta ponte de arco único permaneceu na sua forma original até 1993, altura em que foi destruída durante a Guerra da Bósnia.
O México de fronteiras escancaradas está a levar o planeta para ali. É o que sente, milhares de pessoas entram no México à procura de uma lufada errada de liberdade.
Sem estradas, só caminhos de terra que se cruzam com areia e mar. Música eletrónica em todos os recantos da praia e em todos os hotéis, gente de todo o mundo e mar sem ondas porque à volta só existem bancos de areia.