Viajante antes de ser Médica mas conciliando a nível pessoal e profissional o melhor dos dois mundos, vive com as memórias no bolso, o passaporte na mão e sempre com a próxima viagem marcada.
Ao longo de seis dias, descobri algumas das maravilhas mais bem guardadas do nosso país. Passando por Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova, Penamacor, Oleiros, Idanha-a-Nova e Castelo Branco, muitas foram as surpresas.
O miradouro de Bryce Point abre-se sobre a gigantesca área do Bryce National Park, numa paisagem de cortar a respiração. Com uma área de 145 quilómetros quadrados e milhares de pináculos de pedra (”hoodoos”) escavada em formas singelas ao longo dos anos, Bryce é diferente de tudo o que já vimos na v
Fundado em 1919, Zion é, sem dúvida, um Parque Nacional verdadeiramente mágico que faz jus à sua fama. Com rochedos de mais de 15 milhões de anos e habitado há pelo menos oito mil anos por tribos indígenas, merece todas as visitas tendo contabilizado, em 2019, perto de 4.5 milhões e cinco milhões em
O jipe avança por entre a areia com velocidade moderada enquanto à minha volta os enormes rochedos, em forma de conglomerados, parecem suaves nuvens feitas de pedra (se é que tal comparação é possível). A paisagem é dramática e sempre surpreendente, estendendo-se desta forma por todos os 360º que a
A música de "Indiana Jones e a Última Cruzada" ecoa naturalmente nos nossos ouvidos à medida que avançamos no canyon a que se dá o nome de Siq, cada vez mais estreito, e que se abre apenas à entrada da “praça” do Tesouro. Se há filme que faz parte da nossa vida (e no meu caso, da minha infância), es
São cerca de duas horas de caminho até Jerash, numa estrada inicialmente árida mas que, felizmente, nesta altura do ano, vai apresentando alguns vestígios de vegetação mesmo que pontuais. É dificil imaginar a vida não a preto e branco mas em tons de ocre, e na Jordânia é assim durante largos meses c
O avião aterra em Aqaba após uma pernoita em Milão e cerca de quatro horas de viagem. A viagem, inicialmente comprada em 2020 por apenas 80 euros ida-e-volta (preços pandémicos!), demorou cinco tentativas e mais de dois anos para acontecer, fruto de múltiplos cancelamentos devidos à COVID. Como resu
"Ia Orana! Bienvenue, Madame Castro!", saúda-me uma das funcionárias do hotel à chegada da lancha, ao mesmo tempo que me deposita uma coroa de flores ao pescoço.
Bora Bora é o espelho da imagem criada pelos programas de televisão, revistas e agências de viagens, mas também a consequência da sua insularidade agravada pela pandemia que se prolonga e carrega o fardo pesado de todo um turismo estagnado. O paraíso vendido não se encontra na própria ilha, mas sim
O sol espreita envergonhado por entre as nuvens, enquanto bebo mais um gole do sumo de ananás e banana, produtos da ilha e preparados na hora na esplanada sobre a praia.
Os dias prosseguem longos e demorados em Moorea. Habituada a um estilo de vida frenético, permanentemente a correr de um lado para o outro e a tentar dar resposta a tudo e todos, não deixa de ser estranho e até “contra-natura” esta imposição de calma e tranquilidade.
À semelhança de Taiti, Moorea recebe-me nublada, ou não fosse esta a época das chuvas. As nuvens acumulam-se junto aos picos, deixando o sol rasgar o céu de tempos em tempos.
As águas batem calmas contra o pontão coberto de colmo enquanto escrevo este texto. Algumas nuvens no céu mas o tempo quente e o sol que já deixou a sua marca na véspera - apesar das camadas repetidas de protector solar - fazem deste período pós-almoço do primeiro dia do ano o momento ideal para rel
Pego na mochila, como sempre mais pesada do que o habitual. Com experiência de viagens já de si longa, o minimalismo que trago às costas continua a ser mentira, qual mulher que dificilmente deixa algo para trás na perspectiva de que possa ser necessário por um segundo que seja.
O último dia desta viagem é passado em Lima, a capital do Peru. Das alturas consegue-se perceber uma cidade enorme projectada sobre as planícies e montanha, monocromática em tons de castanho, sem verde. Da terra, a percepção não é mais favorável. É uma cidade gigante de 10 milhões de pessoas, vasta
Iquitos, no Peru, é maior cidade da América do Sul acessível apenas por duas formas: de avião ou de barco. Tradicionalmente evito tanto quanto possível fazer uso do avião dentro de um país que estou a conhecer, assim, para chegar a tão remoto lugar foi necessário apanhar na véspera um barco nocturno
A Reserva Natural de Pacaya-Samiria, no Peru, tem uma área de 21 mil km2. Vegetação de verde luxuriante, extremamente densa, com centenas de espécies quase em sobreposição.
A minha viagem pelo Peru aproxima-se do final e é tempo de rumar a Lima, para daí voar até à Amazónia. Achei que nada haveria para contar sobre um dia puramente de deslocações, mas até aqui estava enganada.
As Islas Ballestas são um conjunto de várias ilhas protegidas junto à costa de Paracas, onde o principal destaque é para a observação de aves, pinguins, golfinhos e leões marinhos.
Autocarros de Nazca para Ica só dali a quatro horas, mas isso não parece constituir um problema para os vários condutores privados que oferecem os seus serviços - e uma viagem a metade do preço e com quase o dobro da velocidade parece-me um bom negócio.
Levanto voo sobre Nazca, onde a paisagem dá lugar a uma planície árida sem resquícios de verde, com algumas montanhas aqui e ali. Seguem-se 45 minutos de magia.
Acompanhada por três vulcões, o mais alto com 6057 metros, Arequipa marca o ponto de viragem nesta viagem pelo Peru - é tempo de largar os ponchos, as botas e as roupas térmicas. Estão 26 graus numa cidade que transpira traços coloniais. Acabaram-se também as preocupações e cuidados adicionais relac
Chego a Puno às 5.20h da manhã. Confesso que já tinha saudades destes autocarros sul-americanos, onde passei tantas horas em 2018. Desengane-se quem pensa que estes são autocarros como os nossos - com uma frota recente de elevadíssima qualidade e um serviço atencioso (para não dizer, muitas vezes, i