Ouço o ritmo mais feliz, hoje, da nossa portuguesa (@beatrizccaetano), pois passou um par de dias com museus encerrados quando volveu à capital. No México, a pandemia sente-se apenas a esse nível, mas não entorpece a vontade de procurar os principais pontos turísticos e as viagens entre regiões daí que já nos alertou que vai para Puerto Escondido, em Oaxaca e: “Aviso-te quando voltar a passar num sítio giro aqui [Cidade do México], vou para Cancún ver os Cenotes (…) depois o Pacífico. Como estás? Love you”. Love you too. Saudades.
Assim, num excerto áudio rápido pois o tempo de cá e de lá encurta-nos a comunicação, a Bia resume o próximo trajeto após a Cidade do México. Aliás aproveito para avisar sobre as mais recentes notícias quanto ao México como destino: portugueses estejam alerta porque este país magnífico já abrandou as medidas de entrada para turistas. Portanto, é tempo de embarcar! A portuguesa vai mantendo a bandeira branca em punho para nos dizer algo como: “o caminho está livre”. Sigamos os seus passos e bom humor, vamos ter com ela?
Mas fico tão feliz por ouvir liberdade na tua voz e nem te envio notícias completas daqui para não quebrar a corrente de luz que vais semeando desse lado do oceano Atlântico e para não abrandar essa felicidade bonita enquanto me descreves o colar com pedra vulcânica que compraste em Yucatán. O colar através do qual – conta a Bia – podes ver o sol diretamente sem fechar os olhos. Místico, traz-nos vários que estamos a precisar de ver o sol sem medo.
Em plena cidade, ela recorda o andar 44 da Torre Latinoamericana de 184 metros. Pertinho do céu, a nossa portuguesa voltou a sentir diferenças de latitude e altitude que comparou com o seu salto gigante em Costa Rica. Daí que conclui algo como “não me surpreendeu esta altura”.
Do airbnb de luxo passou para uma das zonas mais perigosas da Cidade do México e foi avisada para não sair sequer do hotel. Chama-lhe “bunker” com excelente e WC. “Ah e tem paredes pintadas”, remata a espirituosa Beatriz pois ela faz constantes observações sobre alojamentos na Costa Rica e questões de privacidade que considera muito melhores e mais económicas no México. Não se assusta, contudo, tem tido a prudência necessária sobretudo na zona do mercado que é onde mais tem ido.
Quando farás o checkout da Cidade atrativamente perigosa e amistosa? E sei que vêm aí as praias, o oásis que queremos no inverno pandémico europeu. Inspira-nos, Beatriz!
Comentários