Somos uma casa pelo mundo. Viajamos em família, a Mia é a nossa Menina Mundo, é também o nome do blogue onde contamos as histórias desta aventura. Miriam Pina conta as histórias por palavras e Nelson Paiva através da sua objectiva.
Chiang Rai fica no Norte da Tailândia. Tão a norte que faz fronteira com Myanmar e com o Laos. Os muitos templos são de entrada gratuita e é ainda o lugar ideal para visitar o mágico Templo Branco.
E se o nosso imaginário ganhasse mãos? E se as mãos do nosso imaginário moldassem o mundo, lhe dessem forma, como plasticina nas mãos de uma criança? Provavelmente, criaríamos algo próximo do Wat Rong Khun, o famoso Templo Branco, em Chiang Rai, Tailândia.
Morámos nesta casa, no meio de montanhas, 33 dias, com uma família local: a Sumalee, o Daniel e o Tyler (para quem a Mia passou a ser uma espécie de irmã mais velha). Foi por entre estas montanhas de Mae On que vimos nascer o dia: 33 vezes; foi por entre elas que vimos deitar-se o sol e chegar a noi
Chiang Mai, a Cidade Nova ou a Rosa do Norte, hoje é a segunda maior cidade do país e o centro cultural da Tailândia. Descontracção, boa comida, preços baixos, um bom escape ao turbilhão acelerado de Bangkok. Razões suficientes para ser considerada o paraíso dos nómadas digitais.
Loy Krathong é o nome da festividade que, ano após ano, junta os tailandeses nas ruas e os liga às suas águas. O nome diz as flores, as velas, o deixar ir dos males, a aproximação a Buda. Loy significa flutuar e Krathong é o nome dado ao arranjo: na base talo da bananeira, em volta folhas da mesma p
Um passeio pelo Pak Khlong Talat – o mercado das flores ou mercado das orquídeas – chegaria para pintar os pensamentos mais escuros de cores vivas e sorrisos. A mercadoria chega das muitas províncias do país, ora transportada pelas águas do rio Chao Phraya e recolhida mesmo ali ao lado do mercado, n
Foi assim – passo a passo – que saímos do Cambodja e entrámos em território tailandês. Depois de umas horas no serviço de imigração, trouxemos o visto e estávamos prontos: para entrar pela Tailândia dentro e cheios de vontade de a descobrir (e de comer um bom caril).
É ao ritmo e som de um passeio de comboio que vos contamos a nossa visita a Battambang, é que este "bamboo train" é uma das grandes atracções desta que é a quarta maior cidade do Cambodja. E, confessámos, percorrer estes trilhos, únicos no mundo, marcou-nos mais do que os edifícios coloniais da cida
Passámos, lado a lado, com as casas e as gentes que as habitam: uns dormem, outros comem, outros tomam banho. Há roupa estendida e roupa por estender. Homens que consertam as tábuas dos barcos, das casas. Barcos que carregam lenha, para os cozinhados. Comida a ser feita, louça a ser lavada, louça po
Neste circo do Camboja os artistas têm em comum: um passado marcado por abusos, negligência, pobreza, abandono e rua, a rua onde moravam até a instituição Phare Ponleu Selpak os acolher. Neste espectáculo 'falam' dos medos e das angústias.
Quem já ouviu: ‘Esse lugar não é para crianças’ ? Acredito que, a dado momento, todos os pais o tenham ouvido. Nós resolvemos explorar os templos de Angkor em família e partilhamos aqui o resultado.
Uma lista, não exaustiva, de razões para visitar este país, cuja história conta com mais de dez mil anos e uma das civilizações mais antigas do mundo. São 10 mas poderiam ser 100. Conheçam-nas e visitem a fotogaleria.
Estamos no lugar dos templos, dos mais importantes templos do mundo. Naquele que é o maior símbolo do Cambodja, património da humanidade (desde 1992) e a maior estrutura religiosa alguma vez construída. Posso dizer: nunca a obra do homem me pareceu tão impressionante.
Habituamos-nos a vê-los, a tê-los: ora perto, ora lá ao longe, mas presentes na composição da pintura dos nossos dias aqui: mudam-se os rostos, as rugas e as ruas que os acolhem, mas há sempre esse laranja que cobre a pele.
Bem-vindos ao Pshar Kandal, o Mercado do meio (ou Kandal Market). Autenticidade será a melhor palavra para dizer este mercado. Caminha-se na ausência de turistas, são locais: do lado de quem vende, do lado de quem compra. E ao peixe e à carne, juntam-se as frutas e os legumes. Tudo na mesma manhã,
Vivemos aqui uma espécie de ambivalência que é apenas uma repetição da ambivalência que a cidade nos exibe. Parece construir-se de opostos, de forças antagónicas que a dividem e separam. Assim é Phnom Penh. Venha connosco conhecer a capital do Cambodja.
Uma fronteira onde apenas se chega pelas águas do Mekong, uma fronteira que divide o rio em águas vietnamitas e águas Khmer. E nas mãos levamos: numa o passaporte, e a outra é uma mão cheia de vontade de um visto para o Cambodja.
Abraçamos o Mekong (Mae Nam Khong), esse que é a água mãe, a mãe dos rios, e que acolhe na sua bacia uma biodiversidade que é das mais ricas do mundo. Podemos estar no Mekong e estar em seis países diferentes. As suas margens e águas são, há mais de 4.000 anos, casa de mais de 300 milhões de pessoas
Eis-nos com 100 dias de viagem. Com um ano a fechar-se, com um ano (novo) a abrir-se às mil possibilidades. Faz hoje 100 dias, que ganhámos aos medos, que pusemos a nossa casa numa mochila e fizemos do coração bússola.
Foi a quatro mãos que abrimos a terra para lhe dar (mais) vida. Foram estas mãos que trazemos – e que se conheceram quando ainda mal tinham histórias nas suas linhas – que pegaram na pá, que abriram a terra e que a encheram com as raízes da árvore que escolhemos e que depois voltámos a cobrir de ter
Disseram-nos: Ho Chi Minh é semelhante a Hanói, mas mentiram-nos. Até agora nenhuma cidade repete Hanói de tão peculiar que é. Disseram-nos: em Ho Chi Minh vão encontrar um bocadinho da Europa. E sim, lá está a arquitectura colonial francesa.