O único café produzido na Europa é na ilha de S. Jorge e se quiser prová-lo tem de ir aos Açores. Provavelmente ao Café Nunes, na fajã dos Vimes, ou na casa de um produtor que o cultiva exclusivamente para consumo familiar.
Uma surpreendente coleção de peças dedicadas à produção e degustação do café e a história do contrabando em Campo Maior. O Centro de Ciência do Café leva-nos ainda a outros países e também para dentro de um forno virtual onde o café é torrado.
A Estação do Rossio em Lisboa é uma das mais bonitas em todo o mundo. Não passa despercebida a muitas publicações internacionais que por várias vezes lhe atribuíram esse estatuto.
Na sua viagem literária pelas Estações da Vida, Agustina Bessa-Luís descreve os azulejos em algumas paragens de comboio que funcionam como postais ilustrados dessa região. Na estação de Santarém encontram-se "dos melhores azulejos (...) muito vivo, muito honrados de realismo, com as feiras de gado e
Agustina Bessa-Luís, parca em elogios, não teve qualquer dúvida em qualificar a estação de S. Bento no Porto como “a mais bela” em Portugal. A beleza da arquitetura e dos magníficos painéis de azulejos impressionam qualquer visitante.
"As Estações da Vida" são pequenos apeadeiros na nossa memória e no caso de Agustina Bessa-Luís constituem um roteiro "baseado em memórias de viagens de pequeno curso que, desde a infância, me transportam de um lugar ao outro”. Pinhão e Caminha são dois desses lugares.
Faz 500 anos este sábado, 28 de Novembro, que as naus da primeira viagem de circum-navegação concluíram a travessia do oceano Atlântico para o Pacífico, revelando a comunicação marítima entre os dois continentes.
Há pouco mais de um século, o comboio parava em Barca d'Alva numa "estação muito socegada, muito varrida, com rosinhas trepando pelas paredes". É assim que Eça de Queiroz descreve, pelos olhos de Jacinto de "A Cidade e as Serras", a entrada em Portugal de comboio na Linha do Douro.
A linha da Beira Baixa namora o Tejo. Correm em paralelo dezenas de quilómetros e algumas estações ferroviárias têm em frente, na outra margem, um cais com o barqueiro a aguardar a chegada do comboio.
Um dos lugares favoritos da serra da Gardunha é Castelo Velho. Estamos a mais de mil metros de altitude e a natureza diverte-se a dar as mais variadas formas a rochas de granito que seduzem a nossa imaginação como a Crista do Galo ou a Cabeça do Soldado.
O nome de Penas Róias desperta de imediato a curiosidade e quando se vê ao longe o castelo, no alto do monte rochoso, é maior o desejo de fazer um desvio e visitar esta aldeia do concelho de Mogadouro.
Mogadouro deve ser olhado antes de chegarmos à vila. Da estrada principal, a cerca de 2km. Olhamos para o alto da colina da vila e vemos três torres. São elas que marcam a história e o pulsar da vila, pelo menos durante alguns séculos.
Durante séculos foram as monjas que mandaram em Arouca e outras terras de concelhos vizinhos. Ainda hoje o Mosteiro de Santa Maria de Arouca define a centralidade da vila. Guarda um valioso património de arte sacra.
O mosteiro de Coz, próximo de Alcobaça, revela-nos duas facetas intemporais da nossa civilização: o génio da criatividade artística e a destruição provocada pelo saque e vandalismo. “O temor a Deus” salvou a igreja, um fabuloso património.
O Mosteiro São Vicente de Fora é um dos edifícios mais emblemáticos de Lisboa. Em conjunto com a igreja marcam a nossa nacionalidade e, além da beleza da arquitetura, têm um património fantástico. Como também um dos melhores miradouros de Lisboa com vista de 360º. Admira ser pouco conhecido.
Uma das paisagens mais bonitas da ilha de São Miguel é a Lagoa das Furnas. A cratera do vulcão tem uma das mais peculiares ermidas em Portugal envolvida num belo enquadramento natural. Foi local de vida e morte de um dos mais abastados açoreanos que não poupou esforços para tornar única a Ermida de
É um ambiente macabro. Estamos no interior de uma capela repleta de ossos cujo lema é: cá esperamos pelos teus. No entanto, muitos visitantes sentem-se fascinados pelo ambiente e até registam o momento em fotografias.
Barbelote fica escondida na serra de Monchique, a poucos quilómetros do alto da Fóia. A aldeia com cerca de uma dezena de casas está abandonada. É acompanhada por uma ribeira que pouco depois se despenha numa enorme queda de água.
O Brejo fica no meio da serra da Bando dos Santos. O povoado disperso tem mais de uma dezena de casas quase todas em ruínas. Eram ocupadas sazonalmente por gente de aldeias vizinhas, como por exemplo, do Castelo, no concelho de Mação.
O Vale dos Amores é um antigo povoado entre Meimão e Meimoa e foi abandonado há cerca de meio século. O isolamento protegeu o casario de xisto e ainda podemos percecionar o modo de vida dos habitantes, nomeadamente das bonitas raparigas que estão na origem do nome do lugar.
São várias as cascatas do Penedo Furado, em Vila de Rei. Duas ribeiras oferecem-nos quedas de água e piscinas naturais que são muito procuradas no verão. Agora, temos oportunidade de ver a força das cascatas.
Na ilha do Faial há vários miradouros naturais com vistas magníficas. Os que têm paisagens mais deslumbrantes são os que têm vista para a ilha do Pico. Da gigante Caldeira do Faial temos igualmente vistas amplas que alcançam várias ilhas dos Açores.
Almendra é uma amêndoa esquecida. Surpreende quem passa pela vila, no final da N222, e vê desgastada a beleza de um dos mais interessantes edifícios de estilo barroco no Norte de Portugal. Merece uma paragem mais demorada para se descobrir a verdadeira “amêndoa” do Riba-Côa.