Os lagares de varas baseiam-se num sistema de prensa dos lagares romanos. A força motriz para prensar a azeitona desempenha um papel fundamental e o sistema de varas baseia-se numa forma perspicaz de utilizar o tronco de uma árvore. Igualmente subtil era o poço do "ladrão".
O rossio de Estremoz é o ponto de encontro da cidade e, ao longo da sua história, tem reunido militares, políticos e monges dos quatro conventos que rodeiam a maior praça de Portugal. No entanto, a principal atração é o castelo.
Simão Monsanto há 60 anos que continua a dar a alma às botas tradicionais ribatejanas. São de pele de vitela, totalmente artesanais, baixas ou de cano alto. Estão muito associadas ao universo rural, mas já ultrapassaram fronteiras. No entanto, são cada vez menos os sapateiros que as produzem de form
O traje de campino e o universo da Festa Brava continuam muito arraigados à região do Ribatejo. São poucas as peças de vestuário que ganharam novos consumidores. A jaqueta é uma das raras exceções.
O uso do capote está de novo na moda. Ultrapassou identidades regionais, ganhou urbanidade e passagem por ruas de capitais europeias. Até o Papa já tem um. É todo branco e foi-lhe oferecido pelo presidente da Câmara de Monforte.
A musica clássica não tem fronteiras e a Orquestra Sem Fronteiras (OSF) desenvolve um projeto que pretende tornar universal e inclusivo o diálogo entre jovens músicos e o mais diversos públicos. Mesmo em aldeias, até porque o epicentro da OSF é a raia.
António Colaço apaixona-se por tudo o que faz. Realizou uma exposição sobre os 50 anos como artista plástico, mas é de forma aberta que se quer relacionar com quem pretende descobrir os seus trabalhos. Um deles, uma chaimite caligrafada, está numa rua de Mação. Fica a caminho do atelier que está de
O adufe é o ícone do concelho de Idanha-a-Nova, mas escasseiam os artesão que produzem o instrumento musical cuja história se perde no tempo. José Relvas é o único artesão que produz o adufe de forma genuína e a qualidade é reconhecida a nível internacional.
A viola Beiroa é, em primeiro lugar, um instrumento muito bonito. Por outro lado, fez parte dos momentos de lazer, com a dança na roda, e teve forte influência na cultura musical de alguns concelhos da Beira. No entanto, esteve quase totalmente desaparecida.
O Queijinho do Céu é um doce de ovos e amêndoa, tem o formato de um pequeno queijo de cor amarelada e está escondido num embrulho de papel branco rendilhado.
O único café produzido na Europa é na ilha de S. Jorge e se quiser prová-lo tem de ir aos Açores. Provavelmente ao Café Nunes, na fajã dos Vimes, ou na casa de um produtor que o cultiva exclusivamente para consumo familiar.
Uma surpreendente coleção de peças dedicadas à produção e degustação do café e a história do contrabando em Campo Maior. O Centro de Ciência do Café leva-nos ainda a outros países e também para dentro de um forno virtual onde o café é torrado.
A Estação do Rossio em Lisboa é uma das mais bonitas em todo o mundo. Não passa despercebida a muitas publicações internacionais que por várias vezes lhe atribuíram esse estatuto.
Na sua viagem literária pelas Estações da Vida, Agustina Bessa-Luís descreve os azulejos em algumas paragens de comboio que funcionam como postais ilustrados dessa região. Na estação de Santarém encontram-se "dos melhores azulejos (...) muito vivo, muito honrados de realismo, com as feiras de gado e
Agustina Bessa-Luís, parca em elogios, não teve qualquer dúvida em qualificar a estação de S. Bento no Porto como “a mais bela” em Portugal. A beleza da arquitetura e dos magníficos painéis de azulejos impressionam qualquer visitante.
"As Estações da Vida" são pequenos apeadeiros na nossa memória e no caso de Agustina Bessa-Luís constituem um roteiro "baseado em memórias de viagens de pequeno curso que, desde a infância, me transportam de um lugar ao outro”. Pinhão e Caminha são dois desses lugares.
Faz 500 anos este sábado, 28 de Novembro, que as naus da primeira viagem de circum-navegação concluíram a travessia do oceano Atlântico para o Pacífico, revelando a comunicação marítima entre os dois continentes.
Há pouco mais de um século, o comboio parava em Barca d'Alva numa "estação muito socegada, muito varrida, com rosinhas trepando pelas paredes". É assim que Eça de Queiroz descreve, pelos olhos de Jacinto de "A Cidade e as Serras", a entrada em Portugal de comboio na Linha do Douro.
A linha da Beira Baixa namora o Tejo. Correm em paralelo dezenas de quilómetros e algumas estações ferroviárias têm em frente, na outra margem, um cais com o barqueiro a aguardar a chegada do comboio.
Um dos lugares favoritos da serra da Gardunha é Castelo Velho. Estamos a mais de mil metros de altitude e a natureza diverte-se a dar as mais variadas formas a rochas de granito que seduzem a nossa imaginação como a Crista do Galo ou a Cabeça do Soldado.
O nome de Penas Róias desperta de imediato a curiosidade e quando se vê ao longe o castelo, no alto do monte rochoso, é maior o desejo de fazer um desvio e visitar esta aldeia do concelho de Mogadouro.
Mogadouro deve ser olhado antes de chegarmos à vila. Da estrada principal, a cerca de 2km. Olhamos para o alto da colina da vila e vemos três torres. São elas que marcam a história e o pulsar da vila, pelo menos durante alguns séculos.
Durante séculos foram as monjas que mandaram em Arouca e outras terras de concelhos vizinhos. Ainda hoje o Mosteiro de Santa Maria de Arouca define a centralidade da vila. Guarda um valioso património de arte sacra.