Um dos mais bem conseguidos museus do Interior de Portugal Continental é o Museu dos Lanifícios da Universidade da Beira Interior na Covilhã. É fascinante o património que preserva e que ilustra o ciclo da lã. Outro testemunho relevante é a herança judaica no desenvolvimento industrial dos lanifício
Os romanos tinham bom gosto. Construíram uma villa mesmo ao lado do rio Guadiana com uma bela vista e num sitio agradável para viver. Ainda hoje quando se visita a Villa Romana do Montinho das Laranjeiras temos essa sensação.
A Fábrica da Baleia do Boqueirão, em Santa Cruz das Flores, encerrou há 30 anos e tem a memória de uma atividade que mobilizou muitas pessoas em quase todas as ilhas dos Açores. Na pesca ou transformação das baleias.
Manuel Ribeiro de Pavia foi um notável ilustrador neorrealista com partilha de romances de alguns dos mais relevantes escritores da literatura portuguesa do século XX. Pinturas e ilustrações podem ser vistas na Casa-Museu em Pavia, Mora.
O maior complexo industrial em Portugal e um dos maiores da Europa ainda tem testemunhos vivos no bairro operário que fica próximo das torres das fábricas no Barreiro.
O bairro operário no Barreiro é uma ilha no meio do imenso universo industrial da antiga CUF. Uma ilha que preserva a memória do colosso fabril e que se procura revitalizar.
O Museu da Cerâmica Vieira, na ilha de São Miguel, é, de certa forma, um museu vivo porque mostra faiança produzida com métodos tradicionais de há mais 150 anos e, ao mesmo tempo, podemos ver artesãos a trabalhar.
A olaria de Nisa é única. É muito criativa e original. As pedras brancas de quartzo ornamentam as peças e tornam singular uma arte que corre no entanto o risco de desaparecer. Há cada vez menos oleiros em Nisa.
Os lagares de varas baseiam-se num sistema de prensa dos lagares romanos. A força motriz para prensar a azeitona desempenha um papel fundamental e o sistema de varas baseia-se numa forma perspicaz de utilizar o tronco de uma árvore. Igualmente subtil era o poço do "ladrão".
O rossio de Estremoz é o ponto de encontro da cidade e, ao longo da sua história, tem reunido militares, políticos e monges dos quatro conventos que rodeiam a maior praça de Portugal. No entanto, a principal atração é o castelo.
O Museu da ilha das Flores guarda memórias do ponto mais ocidental da Europa. De quem viveu na ilha ou por lá passou nas inúmeras viagens entre os dois continentes. Alguns não chegaram a completar a viagem, ficaram pelas Flores.
Simão Monsanto há 60 anos que continua a dar a alma às botas tradicionais ribatejanas. São de pele de vitela, totalmente artesanais, baixas ou de cano alto. Estão muito associadas ao universo rural, mas já ultrapassaram fronteiras. No entanto, são cada vez menos os sapateiros que as produzem de form
O traje de campino e o universo da Festa Brava continuam muito arraigados à região do Ribatejo. São poucas as peças de vestuário que ganharam novos consumidores. A jaqueta é uma das raras exceções.
O uso do capote está de novo na moda. Ultrapassou identidades regionais, ganhou urbanidade e passagem por ruas de capitais europeias. Até o Papa já tem um. É todo branco e foi-lhe oferecido pelo presidente da Câmara de Monforte.
A musica clássica não tem fronteiras e a Orquestra Sem Fronteiras (OSF) desenvolve um projeto que pretende tornar universal e inclusivo o diálogo entre jovens músicos e o mais diversos públicos. Mesmo em aldeias, até porque o epicentro da OSF é a raia.
António Colaço apaixona-se por tudo o que faz. Realizou uma exposição sobre os 50 anos como artista plástico, mas é de forma aberta que se quer relacionar com quem pretende descobrir os seus trabalhos. Um deles, uma chaimite caligrafada, está numa rua de Mação. Fica a caminho do atelier que está de
O adufe é o ícone do concelho de Idanha-a-Nova, mas escasseiam os artesão que produzem o instrumento musical cuja história se perde no tempo. José Relvas é o único artesão que produz o adufe de forma genuína e a qualidade é reconhecida a nível internacional.
A viola Beiroa é, em primeiro lugar, um instrumento muito bonito. Por outro lado, fez parte dos momentos de lazer, com a dança na roda, e teve forte influência na cultura musical de alguns concelhos da Beira. No entanto, esteve quase totalmente desaparecida.
O Viriato é um doce que rapidamente ganhou preponderância na doçaria tradicional de Viseu, em particular o da Confeitaria Amaral. Depois de se saborear percebe-se porquê.
O Queijinho do Céu é um doce de ovos e amêndoa, tem o formato de um pequeno queijo de cor amarelada e está escondido num embrulho de papel branco rendilhado.