Jornalistas, migrantes e viajantes eclécticos – gostamos de descobrir. De somar histórias, memórias, amizades ou simples encontros que deixam marca. As viagens têm alma.
O livro "Portugal", de Miguel Torga, é um excelente roteiro, onde o escritor traça perfis e se encanta com a beleza natural e a cultura de certas regiões. Algumas bem contrastantes, como por exemplo, Trás-os-Montes e Sagres.
O rio Erges é um dos últimos rios selvagens em Portugal e vamos descobri-lo num roteiro entre Portugal e Espanha, com passagem por castelos, uma fronteira insólita e o monumental canhão fluvial.
A nascente é um ténue fio de água que corre a partir das rochas. Deixa um rasto de humidade entre plantas rasteiras e pedras soltas e a água depois desaparece. O sinal é dado por um conjunto de pedras sobrepostas e alguém instituiu que é ali a nascente do Côa. Escrito nas pedras e num painel informa
O Museu do Pão em Seia, numa encosta da Serra da Estrela, leva toda a família a uma descoberta didáctica e lúdica do ciclo do pão e da forma como esteve na génese de movimentos sociais, de decisões políticas e da envolvência religiosa.
Atouguia da Baleia é uma pequena vila do concelho de Peniche com um rico património e uma forte relação com o mar, da qual agora dista alguns quilómetros.
A Cabreira acompanha o rio Ceira alguns quilómetros antes de chegar a Góis. A bonita aldeia é um labirinto de ruas estreitas com casas de xisto e isolada por um anel de serras que só foi rompido nas últimas décadas.
O Soajo é uma das portas de entrada no Parque Nacional Peneda-Gerês. A vila preserva o seu património e um dos ex-líbris é o conjunto de espigueiros sobre uma grande e alta laje granítica.
Para quem gosta de arte contemporânea é imperdoável desconhecer o Museu da Tapeçaria de Portalegre. Como é igualmente injusto o museu não ter maior relevo a nível nacional porque tem obras magníficas de alguns dos mais reputados artistas nacionais e estrangeiros. Infelizmente, foi notícia esta sema
Quatro pontes marcam a paisagem e a história da travessia do Tejo entre Abrantes e Rossio ao Sul do Tejo. São todas do século XIX. Uma cortou cabeças, outra originou contestação por não se dormir a sesta e a das barcas é o exemplo mais evidente de como o rio é implacável.
A Capela de São Pedro de Vir-a-Corça é um lugar isolado, entre a encosta de penedos de Monsanto e a aldeia do Carroqueiro. É um espaço de silêncios e contemplativo. Segundo a lenda, também o foi na sua origem.
O castelo de Mourão namora o de Monsaraz. É a água da albufeira do Alqueva que os separa e reflete os tons quentes do pôr do sol, um outro enamoramento. Além da vista, o castelo de Mourão oferece-nos ainda o silêncio pétreo da história. Muralhas que o tempo consumiu.
A imagem de Monsanto projetada nas últimas décadas radica na sua identidade natural e cultural. Tão grande é o orgulho dos monsantinos na “Aldeia Mais Portuguesa de Portugal” como os 750 metros de altitude do "inselberg" granítico que domina a paisagem raiana nesta zona do concelho de Idanha. Agora,
O Museu da Música Mecânica está num edifício que parece uma caixa de música e no interior tem mais de 600 peças raras que nos deslumbram pela beleza, engenharia e sonoridade. Um deslumbramento para toda a família.
São Pedro do Corval concentra o maior número de olarias em Portugal. São mais de vinte na pequena aldeia do concelho de Reguengos de Monsaraz. É uma sucessão de portas abertas com mostruário de cerâmica à beira da estrada.
O turismo tomou conta do centro histórico de Lisboa. As hordas de turistas, a concentração de novos hotéis e a epidemia de um milhar de tuk tuks e de outras "animações turísticas" são sinais evidentes da turistificação. A identidade vai-se perdendo, como também o comércio tradicional.
Um passeio a pé ou de bicicleta entre Vila Real de Santo António e Castro Marim, ao lado de sapais e de um dos mais interessantes ecossistemas desta região algarvia onde se destacam aves e salinas. Ao final do dia é o pôr do sol que dá outro encanto à paisagem.
Os 64 espigueiros de Lindoso formam um conjunto surpreendente e de grande beleza. Estão concentrados numa eira comunitária, no alto de um monte, e acompanhados do castelo. A vista para a barragem, a aldeia e as serras complementam a beleza do engenho humano.
A capela da Senhora da Lapa é o postal ilustrado de Vieira do Minho. A singularidade da construção, com o enorme penedo a servir de teto, seduz a curiosidade dos visitantes ou nas redes sociais onde a imagem está disseminada.
A ilha da Madeira já é um jardim tropical. À obra da natureza junta-se o cuidado e o gosto da ação humana que embelezam 70 mil metros quadrados no alto de um dos montes vulcânicos que circundam a baía do Funchal. É, seguramente, um dos jardins mais bonitos de Portugal.
Duas paredes escarpadas, cada uma com cerca de 170 metros de altura, funcionam como portas e estreitam a passagem do rio. A montante fica um lago que guarda marcas da nossa civilização e até vestígios dos últimos elefantes europeus.
Um lugar belo e misterioso. Para alguns, talvez também seja um símbolo romântico e isso deve-se, em parte, a uma adulteração da estrutura feita no século XIX, que introduziu elementos decorativos. A origem do castelo é desconhecida, talvez um castro pré-histórico e foi ocupado por vários povos.