Jornalistas, migrantes e viajantes eclécticos – gostamos de descobrir. De somar histórias, memórias, amizades ou simples encontros que deixam marca. As viagens têm alma.
Camões podia-se ter inspirado na ilha das Flores para contar nos Lusíadas o mito da Ilha dos Amores. As Flores são, de facto, uma ilha paradisíaca. Muito bonita, acolhedora, com zonas selvagens, verdes e com muita água.
Zulmira costuma andar com um rebanho de cabras no alto da Serra da Lousã, nos passadiços da Ribeira das Quelhas, no concelho de Castanheira de Pera. Numa paisagem deslumbrante, onde, por vezes, é ela a fotografada. Dizem que não publicam nas redes sociais mas ela descobre quem falta à promessa.
Duas das cinco escolas primárias mandadas construir por Francisco Grandella estão próximas da Lagoa de Óbidos, no concelho de Caldas da Rainha. Uma em Nadadouro, outra na Foz do Arelho. Destacam-se facilmente pelas quatro colunas sobrepostas por um frontão na fachada do edifício e com uma estrela de
As ruínas do Sanatório Albergaria provocam um misto de fascínio e intriga porque o edifício nunca foi acabado. Está adormecido numa encosta do monte do Cabeço de Montachique, próximo de um excelente miradouro com um baloiço, na freguesia de Lousa, concelho de Loures.
O Vale Formoso das Furnas, na ilha de São Miguel, é único. Estamos num vale que a cratera é um vulcão adormecido, em 1630, depois de uma profunda transformação desta zona.
O Pão de Ló de Coz, no concelho de Alcobaça, é de origem conventual, mas passou para segundo plano quando o rei D. Carlos adorou uma versão, alegadamente mal confecionada, e ficou conhecida como Pão de Ló de Alfeizerão. O de Coz está agora a ser reavivado.
O Biscoito da Teixeira é um doce tradicional da região do Douro. A versão mais conhecida é do concelho de Baião, com origem na freguesia de Teixeira. É usual encontrar-se em feiras e romarias. O mesmo sucede com o biscoito da Teixeira mas com a receita e o saber fazer de Lamego.
As broas de Almeirim são pequenas, ovais, de cor acastanhada, com um ligeiro brilho e destaca-se meia amêndoa incrustada na parte superior. O sabor é suave, com predominância do mel, canela e erva-doce.
A Amêndoa Coberta de Moncorvo foi eleita uma das Sete Maravilhas Doces de Portugal e é uma das marcas de Torre de Moncorvo. Exige boa matéria-prima e o saber das “cobrideiras”.
A cavaca é um doce tradicional onde domina a calda de açúcar. A textura permite que em algumas romarias na região de Viseu seja utilizado como recipiente para se beber vinho.
A Torre, o lugar mais alto de Portugal continental, foge à ideia habitual de um lugar ermo. Pelo contrário, é de fácil acesso, por estradas alcatroadas, fica num planalto, tem uma rotunda e até dois centros comerciais.
O maior presépio português está na Basílica da Estrela, em Lisboa, e tem quase 500 peças, a maioria são da autoria do notável escultor português Machado de Castro, que viveu no final do século XVIII e inicio do século XIX.
O prato da consoada varia muito de região para região. No entanto, em quase todas as mesas está presente o bolo rei. Foi uma novidade em Portugal, há cerca de 150 anos, e rapidamente se popularizou. Como também o brinde. Em Bragança, terra da boa castanha, há mais de uma década que decidiram variar
Cabeça Aldeia Natal volta de novo a brilhar num dos pontos mais altos na vertente sul da serra da Estrela. Brilha pela festividade e pela forma inovadora como assinala a época natalícia.
Todos os anos, por esta altura, a igreja de S. Francisco em Évora oferece-nos uma nova exposição temporária de uma das maiores coleções de presépios em Portugal. Este ano vão mais longe e na nave da igreja podemos ver uma obra surpreendente: “Presépio Évora”, da autoria do arquiteto António Bouça.
A árvore de Natal é feita de 788 quadrados de croché e dá um colorido único a uma rotunda em Medelim, no concelho de Idanha-a-Nova. Os tons vivos de vermelho, verde e amarelo dão graciosidade à árvore que tem quase quatro metros de altura e 12 de diâmetro.
Joaquim José tem um trabalho árduo. Marteladas repetidas que modulam uma chapa de ferro numa bigorna até ganhar a forma de um chocalho. Um som que entra nos ouvidos “do chocalheiro, Joaquim José Chocalheiro” há quase 70 anos.
O Museu do Vidro, na Marinha Grande, vai ter a partir desta terça-feira um brilho suplementar, cheio de surpresas. Para quem o visita e para quem deu corpo ao Vento.
Começa esta segunda-feira a reunião do Comité do Património Mundial da UNESCO que, espera-se, classifique como Património da Humanidade as Festas do Povo de Campo Maior. Seja qual for a decisão, as festas são do povo.
A fachada com linhas muito sóbrias esconde a riqueza decorativa do antigo convento franciscano de Santo António. Na igreja do convento ficamos deslumbrados com o trabalho em talha dourada e o teto revestido com pinturas.
A exuberante capela de São João Batista, na igreja de São Roque, em Lisboa, é uma obra-prima da arte italiana. Mesmo em Itália não tem paralelo. Foi encomendada pelo rei D. João V, sagrada em Roma pelo Papa Bento XIV, e é um dos tesouros nacionais que podemos contemplar.
A “romaria” de visitantes que nos dias de hoje se realiza a Óbidos foi no passado ao Senhor Jesus da Pedra. O santuário situa-se nas imediações da vila, junto à estrada para as Caldas da Rainha. Destaca-se pelo volume do edifício. No interior tem uma cruz de pedra enigmática.
A igreja da Senhora da Graça destaca-se no alto de um monte, um pouco separado da aldeia da Senhora da Graça do Divor, devido ao majestoso pórtico de mármore.