Para todos aqueles que têm a oportunidade de embarcar em projetos como este, eu só posso recomendar: arrisquem, vivam a experiência e deixem-se transformar. O mundo é maior e mais diverso do que imaginamos, e as lições que podemos aprender são infinitas.
Depois de um início tão dinâmico na Sérvia, a minha jornada Erasmus+ levou-me às montanhas da Roménia, mais especificamente a uma pequena vila chamada Godinești.
A Sérvia não só me desafiou, como também me preparou para tudo o que estava por vir no meu gap year. Quando estava a preparar-me para esta viagem, confesso que tinha medo. Estava a viajar sozinha para um país que nunca tinha visitado, para passar dias com pessoas desconhecidas.
Depois de um mês a ensinar inglês a jovens numa escola de Siem Reap, no noroeste do Camboja, o "gapper" lisboeta conta como chegou à conclusão que foi ele a aprender mais com as brincadeiras e afetos das crianças a seu cargo.
A trabalhar numa hospedaria típica japonesa, o Pedro travou amizade com uma viajante de 93 anos com o Porto no coração e uma lição de vida para partilhar.
Da melhor comida da sua vida às meditações de duas horas, a Rita conta-nos o que ficou da experiência de integrar a rígida rotina de um mosteiro budista por alguns dias no sul do Vietname, que visitou no decurso do seu gap year.
A Beatriz quis que o seu ano sabático no Brasil fosse dedicado ao contacto com o artesanato e cultura deste país. Começou pela região nordeste, onde um acaso revelou uma ligação inesperada à sua infância em Carcavelos.
A Laura começou o seu ano sabático na Tailândia, mas precisou de chegar ao Laos para finalmente pôr de lado algumas inseguranças e abraçar o inesperado e quotidiano em viagem.
O Manuel escolheu passar o seu ano sabático na Ásia e começou pela Índia, onde o mais difícil é mesmo encontrar tempo para tudo o que vale a pena ficar a conhecer.
O Pedro aterrou em Tóquio no dia de Natal para uma estadia de seis meses e partilha connosco as suas impressões iniciais de uma cultura a um mundo de distância dos seus Açores.
O Duarte quis terminar a sua estadia na América do Sul com uma viagem memorável ao longo de três países: descer o rio Amazonas numa mercearia flutuante.
Nos últimos anos, a Gap Year Portugal junta-se a diversas instituições para atribuir bolsas de gap year aos jovens portugueses entre os 18 e os 30 anos.
A Mariana deixa o seu testemunho de dois meses passados como voluntária numa das crises humanitárias às portas da Europa. Nesta primeira parte, escreve sobre as suas impressões de Calais, onde o caminho se fecha àqueles que chegam ao continente à procura de uma vida melhor.
Quem disse que um "gap year" tem de ser feito sempre no mesmo país ou continente? A Maria Pires conta-nos como está a correr o seu projeto que já passou por Cabo Verde, Suíça e está a ter o ponto alto na Costa Rica. "Penso diariamente que este gap year foi a melhor decisão da minha vida".
O turismo está por todo o lado em Paris, mas o deslumbramento é o mesmo, garante a Mariana, que se sentiu estimulada pela forma intensa como a cidade vive a arte.
"Passei seis semanas na ONCA, trabalhei e criei uma ligação com vários animais selvagens e foi uma experiência única - talvez não volte a ter uma semelhante no resto da minha vida". O Duarte conta-nos sobre o trabalho como voluntário num centro de reabilitação de animais na Amazónia boliviana.