Jornalistas, migrantes e viajantes eclécticos – gostamos de descobrir. De somar histórias, memórias, amizades ou simples encontros que deixam marca. As viagens têm alma.
É uma admirável viagem no tempo. Andamos 27 séculos. Através de objetos arqueológicos e das próprias estruturas de casas, muros e calçadas recuamos à Idade do Ferro, sete séculos antes de Cristo.
A Ecovia do Lima é um percurso circular de cerca de 70 km, passa por quatro concelhos do Minho e tem a particularidade de ser quase sempre junto às margens do rio. Pode ser feito a pé ou de bicicleta e é deslumbrante em algumas épocas do ano.
Todos os dias há uma romaria, com gente de muitas e variadas origens, a descer a rampa até ao Forte de S. Miguel de Arcanjo, para verem as ondas gigantes. A referência é o forte que no interior, no Surfer Wall, tem em exposição permanente pranchas de corajosos “cavaleiros” de ondas com mais de 20 me
Santo Antão não é apenas o protetor dos animais. Deve ser igualmente o santo protetor das alturas tendo em conta a capela que lhe foi dedicada próxima de Sinde, numa aldeia que também tem o nome de Santo Antão.
Uma visita ao Convento dos Capuchos em Sintra é uma viagem surpreendente no tempo e na descoberta da tenacidade humana. São cinco séculos que nos transportam para um universo que, praticamente, se encontra nos antípodas dos valores agora dominantes: pobreza, obediência e castidade. “A pobreza franci
O percurso começa no Lago Tana, a nascente do Nilo Azul. Depois, seguimos o percurso do rio, atravessamos a “Ponte Portuguesa” e seguimos a pé até às cascatas "Água que Fumega", uma das maiores no continente africano e onde o Nilo Azul ganha imensa beleza com a névoa da espuma provocada pela queda d
A história da cidade vive-se no Passeio dos Assentos. As sombras e a beleza do lugar cativam os visitantes e confirmam a centralidade do lugar que continua a ser ponto de encontro de muitos dos residentes em Barcelos.
O miradouro Meandros do Lima, em Cunhas de Soajo, tem uma vista que alcança uma área muito grande onde o rio faz uma curva acentuada em forma de ferradura. A linha traçada pelo caudal do rio brilha no fundo de um vale sombrio por ser profundo e escarpado.
Na comemoração dos 50 anos da Revolução do 25 de Abril um dos lugares de visita obrigatória é a Casa da Cidadania Salgueiro Maia, em Castelo de Vide, onde podemos ver parte do espólio do "capitão" de Abril que se destacou na rendição de Marcelo Caetano no Largo do Carmo.
A Estrela é uma das mais bonitas aldeias ribeirinhas da albufeira do Alqueva, o Grande Lago. Quando da época das chuvas a Estrela é uma língua de terra rodeada de água. Com o tempo mais quente regressa a agitação e a praia fluvial.
O rio Nabão traça a história de Tomar e o elo central é uma pequena ilha, o mouchão, aproveitada para dar corpo a um parque que é um dos postais ilustrados da cidade.
Depois do encerramento, a Linha do Dão foi aproveitada para Ecopista e estão presentes dois testemunhos dos caminhos de ferro: a ponte de Mosteirinho e a locomotiva a vapor em Torredeita.
Fajão tem o encanto de muitas outras aldeias de xisto e não tem o inconveniente de excesso de visitantes no verão. Um dos motivos é porque está escondida na serra do Açor, a meio caminho entre Pampilhosa da Serra, a sede de concelho, e Arganil.
O miradouro de S. Leonardo de Galafura é um dos mais encantadores do Douro. Em primeiro lugar, devido à paisagem. Tem uma vista sublime sobre o Douro. Depois, porque foi tema da obra de Miguel Torga que escreveu, num dos seus Diários, que do miradouro "não é um panorama que os olhos contemplam: é um
Uma viagem ao Cromeleque dos Almendres, “uma pérola da arqueologia europeia”, complementada com arqueologia experimental onde podemos produzir objetos e até fazer fogo com sílex e pirite, tal como na pré-história.
A cascata do Caldeirão é imponente, com quase duas dezenas de metros de altura. Na verdade, é uma sucessão de quedas de água pelo meio de uma garganta rochosa, alta e estreita. É um dos lugares mais atrativos dos Passadiços do Mondego.
A torre de Centum Cellas é tão bela como enigmática. A 26 de Abril volta a ganhar brilho e solidez, após um processo de restauro. Os 12 metros de altura da construção de pedra e com enormes aberturas nas quatro paredes fazem da torre uma construção única na Península Ibérica.
A água cai quase a pique mais de uma dezena de metros e depois escorrega entre várias rochas escuras e alisadas pela erosão. Quase sempre escondida por denso arvoredo.
O bairro de Troino, com as suas cores vivas, o “algarviar” dos restaurantes e o movimento permanente de visitantes, são alguns dos traços marcantes de um dos bairros mais característicos da cidade de Setúbal.
Tem dois nomes, Cascata de Fervença ou da Bajouca, e igual número de quedas de água. A primeira é a mais espetacular. Tem cerca de meia dúzia de metros de altura.
A Quaresma e a Páscoa no concelho de Idanha-a-Nova transportam-nos para rituais quase únicos em Portugal e para janelas temporais de vários séculos que manifestam um profundo sentido de fé e de traços comunitários. Um dos objetivos é que este património cultural seja um Itinerário Cultural do Consel
Os rituais da Páscoa no Sardoal têm particularidades únicas. Congrega a intensa fé, a beleza de tapetes de flores e as procissões como criação cénica, em particular a Procissão dos Fogaréus, na quinta-feira santa.
Lençóis ondulados e primaveris decoram nesta altura os campos em redor de Crato. No interior da vila, o amarelo e branco das casas fazem sobressair a as ruas com história e “monumentalidade”, em particular a praça onde se contempla a varanda do Grão Prior.