Jornalistas, migrantes e viajantes eclécticos – gostamos de descobrir. De somar histórias, memórias, amizades ou simples encontros que deixam marca. As viagens têm alma.
O esplendor e a beleza da Arte Nova sentem-se em muitas ruas de Aveiro. Os passeios, a pé ou de barco, são orientados pelo encanto das fachadas de edifícios com efeitos em ferro forjado, figuras em cantarias e um polvilhar de azulejos que dão imenso colorido à paisagem urbana. Uma galeria a céu aber
É um museu que nos surpreende. Em Moura, terra natal do artista, estão em exposição cerca de meia centena de peças reveladoras de uma criatividade singular e com materiais inusitados. Joias de acrílico, cobre, latão ou componentes de transístores formam conjuntos com prata e pedras semipreciosas.
Camilo Castelo Branco raptou Ana Plácido, foram julgados por adultério e, anos depois, o casal foi morar para a casa mandada construir pelo antigo marido da segunda mulher de Camilo. Foi também aqui que o escritor morreu, junto do seu “amor de perdição”. O enredo é camiliano e ainda hoje desperta a
É o único museu em Portugal dedicado exclusivamente à aguarela e está em Minde, a terra natal de Alfredo Roque Gameiro, um dos mestres nacionais da aguarela.
Vila Ruiva, no concelho de Cuba, auto intitula-se Capital do Fresco. São pinturas murais, algumas remontam ao século XVI, e encontram-se na igreja matriz e em habitações. O processo decorativo tem raízes históricas no Alentejo.
O Museu do Traje de Viana do Castelo é um deslumbramento para os nossos sentidos. Uma enorme diversidade de cores, brilhos e formas que dão corpo ao traje tradicional. O tesouro da identidade regional fica completo na sala do ouro com várias peças de ourivesaria tradicional.
O Museu do Automóvel de Vila Nova de Famalicão é um deslumbramento, mesmo para quem não tem um especial apreço por carros, porque nos transporta para um universo de memórias pessoais ou familiares. A história do século XX retratada por automóveis e algumas surpresas.
O Museu do Brinquedo Português de Ponte de Lima tem milhares de peças em exposição e a particularidade de funcionar como uma máquina no tempo. De nos fazer regressar à infância.
Rosa Vieira tinha sete anos quando recebeu uma boneca como prenda de Natal. Foi o Meu Bem, a primeira boneca de uma coleção de 13 mil exemplares que fazem parte do acervo do Museu da Boneca em Alcanena.
Um mundo de encantos.
É uma admirável viagem no tempo. Andamos 27 séculos. Através de objectos arqueológicos e das próprias estruturas de casas, muros e calçadas recuamos à Idade do Ferro, sete séculos antes de Cristo.
Os dinossauros da Lourinhã constituem um fabuloso património que transporta o nome da vila portuguesa para centros de ciência natural em todo o mundo. Uma das peças de valor excecional é um ninho de ovos de dinossauros com embriões. O Museu da Lourinhã é uma montra desse património que rapidamente c
O Museu Berardo Estremoz é um espaço fantástico de histórias, técnica, beleza e reflexo dos gostos de várias civilizações nos últimos oito séculos. Histórias contadas com ironia ou a fé expressa na iconografia religiosa. Apercebemo-nos também da técnica, do design e dos diversos modos de produção qu
Faz esta semana 25 anos que o navio Gil Eannes regressou a Viana do Castelo para ser transformado num magnífico museu que ilustra a sua função de navio-hospital junto da frota bacalhoeira. A data é assinalada com a inauguração de uma exposição e a apresentação do “Álbum de Navios da Pesca do Bacalha
O Moinho do Papel em Leiria foi pioneiro em Portugal na produção de papel. A matéria-prima eram trapos. O moinho tem mais de 600 anos e a estrutura foi reabilitada recentemente por Siza Vieira. O enquadramento natural é também muito bonito.
A nascente é um ténue fio de água que corre a partir das rochas. Deixa um rasto de humidade entre plantas rasteiras e pedras soltas e a água depois desaparece. O sinal é dado por um conjunto de pedras sobrepostas e alguém instituiu que é ali a nascente do Côa. Escrito nas pedras e num painel informa
O maior rio português que nasce em Portugal começa com um ligeiro fio de água. Mais parece uma fonte e em algumas épocas do ano o fio de água é intermitente. Ao lugar, na Serra da Estrela, percebe-se porque deram o nome de “Mondeguinho”.
A nascente do rio Alviela, no concelho de Alcanena, é uma surpresa da Natureza para descobrir, no verão para refrescar numa praia fluvial, e até podemos visitar um Centro de Ciência Viva.
O rio Nabão nasce um pouco antes de Ansião numa zona calcária e, por isso, é muito imprevisível. “Dá nas vistas” quando chove muito. Em muitos outros dias corre discretamente pela zona cársica.
O Zêzere é um rio que espelha bem a identidade de ser português. Em primeiro lugar é errático. Basta olhar para a grafia do seu nome ou para os fantásticos meandros entre a barragem do Cabril e a aldeia de Álvaro.
Estamos na época do ano em que as camélias florescem e deslumbram-nos com uma grande variedade de cores. Há pouco mais de um século era chique ter o nome associado a uma espécie de camélia. No Jardim das Camélias, no Parque da Pena, em Sintra, encontramos uma enorme coleção. Em 2014 foi distinguido
Até a solitária da antiga cadeia de Lagos é espaço para criatividade. Cada uma das 15 celas, distribuídas por dois pisos, foi transformada num atelier e a penumbra ganhou vida com experiências artísticas. Esta sexta-feira e no sábado decorre o LAC Dia Aberto, uma oportunidade para descobrir a readap
O ambiente que impunha a solidão dos presos, nas antigas instalações da GNR de Arganil, ajuda agora os jovens a concentrarem-se na aprendizagem de música.
O Centro de Artes e Criatividade de Torres Vedras é uma boa metáfora de como se transforma a morte em vida. Como um antigo matadouro, concebido no final do século XIX, se transformou em espaço de criatividade e até de manifestação de alegria com uma exposição permanente dedicada ao carnaval.
O “matadouro passou a criadouro”. A expressão é de Mariana Mata Passos, dirigente da associação Pó de Vir a Ser, e espelha o resultado da transformação de um matadouro centenário em Évora num espaço de criação.