No outono, os caminhos estão decorados com amarelo e vermelho, essencialmente no souto de castanheiros.
Com o som de fundo da ribeira e das cascatas da Caniça.
A ribeira despenha-se numa encosta muito alta, num ambiente selvagem. São várias as quedas de água que podemos contemplar de um miradouro.
Só se ouve o barulho da água. Estamos isolados no meio de um vale verde e o refúgio mais próximo é o Buraco da Moura.
Fica um pouco antes do miradouro, é uma gruta escondida entre lapas, quase sempre decoradas com musgo. O acesso é feito acompanhando uma levada a partir da praia fluvial.
Há um outro caminho, mais exigente, que nos leva ao alto da encosta onde um rochedo enorme, em granito, nos surpreende pela sua forma e a que deram o nome de os “cornos do Diabo”.
Além de formações geológicas, das vistas para o vale ou para a praia fluvial, temos ainda outra riqueza: a flora. Em particular no outono. O souto da Lapa, tem quase 48 hectares, dos quais 18 são de castanheiros.
O jogo de cores outonais, entre um raio de sol, encanta a vista e as objetivas das câmaras fotográficas.
A Rota da Caniça é um trajeto circular, tem quase sete quilómetros de extensão e demora cerca de três horas a percorrer. Alguns visitantes cruzam com outros percursos pedestres, como o da Mata do Desterro que passa ao lado do Museu Natural da Eletricidade.
Lapa dos Dinheiros faz parte do concelho de Seia e o seu nome remete para uma lenda com o rei D. Dinis. São fáceis os acessos.
Os tesouros da Lapa dos Dinheiros faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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