É um ambiente macabro. Estamos no interior de uma capela repleta de ossos cujo lema é: cá esperamos pelos teus. No entanto, muitos visitantes sentem-se fascinados pelo ambiente e até registam o momento em fotografias.
Barbelote fica escondida na serra de Monchique, a poucos quilómetros do alto da Fóia. A aldeia com cerca de uma dezena de casas está abandonada. É acompanhada por uma ribeira que pouco depois se despenha numa enorme queda de água.
O Brejo fica no meio da serra da Bando dos Santos. O povoado disperso tem mais de uma dezena de casas quase todas em ruínas. Eram ocupadas sazonalmente por gente de aldeias vizinhas, como por exemplo, do Castelo, no concelho de Mação.
O Vale dos Amores é um antigo povoado entre Meimão e Meimoa e foi abandonado há cerca de meio século. O isolamento protegeu o casario de xisto e ainda podemos percecionar o modo de vida dos habitantes, nomeadamente das bonitas raparigas que estão na origem do nome do lugar.
São várias as cascatas do Penedo Furado, em Vila de Rei. Duas ribeiras oferecem-nos quedas de água e piscinas naturais que são muito procuradas no verão. Agora, temos oportunidade de ver a força das cascatas.
A vista do miradouro da Sapinha em março é fabulosa devido à flor das amendoeiras e ao brilho dos rios Douro e Águeda, no vale profundo, em frente de Barca d’Alva. No restantes meses é enganadora. O brilho da natureza ofusca o esquecimento.
O monte do Colcurinho fica na serra do Açor, na passagem entre a serra da Estrela e a zona de Piódão. É lugar de culto e outros encantamentos devido à magnífica vista.
Sortelha é a terra dos “lagartixos” por estar virada para o sol e o casario aproveita a encosta para se aquecer nos invernos rigorosos. Mas dizem que quando neva fica muito bonita com o manto branco entre as portas da muralha.
O Cavalo de Mazouco é mágico. Vive há mais de dez mil anos. No imaginário popular já foi um carneiro e captura todos os que se aventuram a descer uma pequena encosta e dão com ele de frente.
O melhor dia para visitar Idanha-a-Velha é quinta-feira. É o dia em que vai o homem da fruta e também o vendedor de peixe. Em redor do pelourinho juntam-se algumas pessoas, dos cerca de meia centena de residentes.
Roma e Pavia não se fizeram num dia. No caso de Pavia do concelho de Mora, o fio da história já corre há alguns milénios. Desde a pré-história e um dos testemunhos que o prova é o conjunto de monumentos megalíticos que se encontra na freguesia.
Almendra é uma amêndoa esquecida. Surpreende quem passa pela vila, no final da N222, e vê desgastada a beleza de um dos mais interessantes edifícios de estilo barroco no Norte de Portugal. Merece uma paragem mais demorada para se descobrir a verdadeira “amêndoa” do Riba-Côa.
Na serra da Boa Viagem há, pelo menos, três miradouros que nos transportam para o mar, o enorme areal até Mira e, em sentido contrário, para as praias de Buarcos, da Figueira da Foz e do Cabedelo.
A Cruz Alta é o culminar celestial, a aproximação às divindades. É verdade que hoje tem funções mais mundanas, como namorar ou ponto de observação de incêndios, mas muitos visitantes da serra do Bussaco preservam o espírito dos monges que durante séculos viveram aqui e deixaram um legado fabuloso, e
Vamos andar "próximo do céu", a mais de mil metros de altitude, na serra da Freita. Um roteiro que nos vai levar a três miradouros, dois deles com forte intervenção humana. O terceiro, na Mizarela, resulta de processos naturais.
O santuário de Nossa Senhora do Viso, no concelho de Foz Côa, tem uma vista soberba. O horizonte alcança uma parte significativa do Douro e desce até à região da Guarda. Outros miradouros parecem insignificantes comparados com a da Senhora do Viso.
O miradouro de Penedo Durão, próximo de Freixo de Espada à Cinta, é dos mais conhecidos porque revela perspetivas do rio Douro difíceis de encontrar nesta região de Trás-os-Montes. Habitualmente, o rio corre encaixado entre profundas escarpas, mas aqui não. É um espaço aberto, com amplas vistas.
Estamos numa plataforma de madeira e vidro. Suspensos sobre uma encosta de granito. Da altura em que estamos a vista projeta-se a 2, 3 km de distância e no fundo de um vale profundo passa o rio Douro. Suspensos fisicamente e com a respiração suspensa pela força da Natureza.
São João das Arribas tem um miradouro com uma vista deslumbrante do rio Douro e de arrepiantes escarpas graníticas. São enormes, a pique dos dois lados, português e espanhol. Escolhidas para slackline.
Do miradouro Casal de Loivos contemplamos, Pinhão, uma grande extensão do Douro num meandro deslumbrante e a vinha a abraçar os montes em forma de cone do outro lado da margem do rio.
O miradouro de Frei Estevão é ponto de paragem obrigatório na Nacional 222 em Ervedosa do Douro. Fica na berma da rodovia que namora o rio. É parar e ver de imediato um dos cenários mais bonitos do Douro e que ilustra o motivo porque toda esta área foi classificada pela UNESCO como Património Mundia
O miradouro de Senhora de Lurdes é uma surpresa. Um dos mais deslumbrantes do Alto Douro Vinhateiro. O mirante está suspenso sobre um enorme rochedo numa encosta íngreme de centenas de metros de altura. A vista desliza pela superfície do rio ou num amplo horizonte de serras rugosas e decoradas com a