Caminhamos sempre ao lado do rio, vigiados pelo Castelo de Belver que fica no topo de uma colina na outra margem do Tejo.
Por vezes, o silêncio da natureza é apenas interrompido pela passagem do comboio, também do outro lado do rio.
O Tejo, habitualmente, está sereno porque está domesticado entre duas barragens. Do Fratel e de Belver.
A calma da corrente do rio é um dos atributos da praia fluvial do Alamal. Fica num dos extremos do passadiço que tem quase 2km de extensão.
O percurso é linear e o outro extremo é a bonita ponte de Belver.
Todo o trajeto é em passadiço de madeira, com muitas sombras, à beira rio e no sopé de uma colina com muitas ravinas e blocos graníticos.
"Passa-se um bom momento no meio da natureza. Mesmo junto ao rio. Temos a sensação de água fresca, que está calor. É todo em madeira. Tem umas escadas ou outra, com um degrau ou dois, mas há sempre uma rampa ao lado. Qualquer pessoa consegue fazer.” A descrição é de Mónica e Ricardo que vieram com os filhos de propósito de Tomar.
Nas várias vezes que percorremos os passadiços do Alamal, vimos sempre gente a caminhar, alguns solitários, mas muitos em grupo e de várias idades.
Os passadiços são uma obra do município do Gavião. Foram reconstruídos em 2019 depois da destruição provocada pelos incêndios de 2017.
Na descida para a praia fluvial foi instalado um baloiço que oferece uma vista geral do rio Tejo, da praia do Alamal e da outra margem com o bonito castelo de Belver.
Passadiço do Alamal com praia e baloiço faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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