Viajar em dias de calor no Alentejo e encontrar um enorme espelho de água ao lado da estrada, parar e dar um mergulho é um desejo que muitos satisfazem em Mosteiros, em particular espanhóis.
"Quando é possível tomar banho os espanhóis passam muito por aqui.” A fronteira com Espanha, do Marco, fica a apenas 15km.
Um pouco antes do espelho de água a ribeira de Arronches tem um recanto, a cascata do Pego do Inferno, mas aqui, como adianta André Cardoso, é mais fácil tomar banho. “A água é limpa, é de nascente. Não tem esgotos, poluição, não há nada. A água é boa e dá para tomar banho.”
A ribeira alarga-se próximo de um açude. Os espelhos de água refletem as árvores que acompanham o percurso da ribeira e num dos lados há um pequeno cais para mergulho.
No outro lado, um café com esplanada recebe os visitantes que se podem distender por zonas relvadas e um parque de merendas.
A travessia é feita numa ponte pedonal que funciona como açude. É um bom local para termos uma visão de conjunto da ribeira, da estrada que acompanha o percurso e de algum casario da aldeia. Também dá para ver a transparência da água.
Quando da nossa passagem, apenas um espelho de água estava cheio. Há outro, também grande e que por estes dias já deve receber visitantes, “muitos. Vem aqui muita gente”
André Cardoso seguia para a outra margem, para o bar com esplanada deste refúgio nos dias de calor, a que “deram o nome de praia fluvial, mas não é bem praia. É mais um parque de lazer.”
Mosteiros integra o Parque Natural da Serra de S. Mamede. É uma aldeia pequena e vemos algumas casas no início do primeiro espelho de água. Depois, quem está junto à água, dá pouco pelo movimento da estrada M517 que corre paralela à ribeira. Um relvado protegido por sebes e árvores acentua o pequeno refúgio.
Os refúgios de Mosteiros: no Inferno ou na praia fluvial faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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