Humphrey Bogart e Ingrid Bergman imortalizaram-na num dos maiores clássicos de sempre do cinema. Isto apesar de o filme nem sequer ter sido filmado na cidade. Hoje quem visitar Casablanca pode até fazer uma paragem no Rick’s Café, um dos seus spots mais turísticos, que recria o famoso cenário do filme. Misto de modernidade e exotismo, esta metrópole marroquina tem muito para oferecer. Fique com algumas sugestões imperdíveis para uma próxima viagem a Casablanca.

La Corniche

Corniche

O Atlântico recebe-o de braços abertos nesta marginal muito concorrida e famosa pelos seus hotéis e restaurantes de luxo. A vida noturna pouco tem que ver com os hábitos marroquinos, mas também vale a pena por aqui passar durante o dia. Aproveite para fazer uma caminhada, dar um mergulho ou experimentar os seus dotes de surfista. A vista sobre a cidade é também um bom motivo para conhecer a Corniche, com destaque para a perspetiva fantástica da mesquita Hassan II.

As medinas

Casablanca: entre a modernidade e o exotismo
créditos: Eduardo Casajus Gorostiaga/Unsplash

Casablanca não tem uma, mas duas medinas. A antiga pode estar longe da dimensão e entusiasmo das congéneres de Marraquexe ou Fez, mas oferece mesmo assim um vislumbre do passado da cidade. Construída antes da era colonial francesa, esta medina é hoje sobretudo uma zona residencial. É assim possível ver como vivem os marroquinos nas suas casas tradicionais, abrigadas pelas muralhas. Existem ainda alguns pequenos souks com produtos típicos. Já a nova medina, datada na década de 1930, tem a marca dos franceses e mistura tradições europeias e marroquinas. Prova disso são os muitos edifícios art déco. No que respeita a compras, destacam-se alguns grandes mercados ao ar livre, souks tradicionais e ainda lojas contemporâneas.

Mesquita Hassan II

Casablanca: entre a modernidade e o exotismo
créditos: Hamza Bouchikhi/Unsplash

Ir a Casablanca e não visitar esta mesquita é como ir a Roma e não visitar o Vaticano. Um dos poucos templos muçulmanos a permitir a entrada a turistas, detém o título da mesquita mais alta do mundo. A sua construção decorreu entre 1986 e 1993 e incluiu um imponente minarete de 200 metros que pode ser visto de toda a cidade, aliás foi esse o intuito do arquiteto francês Michel Pinseau quando o concebeu. Além de local de culto religioso, a mesquita acolhe uma escola, salas de conferências, hammans e bibliotecas especializadas.

Catedral do Sagrado Coração

Paul Tournon foi o arquiteto responsável por aquela que é também conhecida como Catedral de Casablanca. Construída em 1930 num misto de art déco e neogótico, deixou de ser um local de culto em 1956, depois da independência de Marrocos. É hoje um dos principais edifícios da cidade, funcionando como centro cultural.

Mahkama du Pacha

Mahkama du Pacha

Localizado entre o Palácio Real e o souk de Habous, este discreto edifício esconde um interior magnífico marcadamente da década de 1950. Em estilo mourisco, é nele que funciona o tribunal, o que nem sempre facilita as visitas. Se conseguir incluir o mahkama no seu roteiro, dê especial atenção aos pormenores arquitetónicos, que incluem tetos de madeira esculpida, grades de ferro forjado e azulejos.

Azemmour

Azemmour

O exotismo marroquino atinge o seu esplendor nesta pequena localidade a menos de cem quilómetros de Casablanca. Perfeita para uma excursão de fim de semana, Azemmour ainda mantém o legado português no seu kasbah, com seis torres e os canhões intactos. Para além da medina e desta fortaleza, vale a pena dar um salto à praia de Haouzia, que no verão oferece chapéus de sol para aluguer e pontos de venda de comida. No resto do ano é mais sossegada e um excelente sítio para relaxar. Aproveite ainda para dar um passeio de barco pelo rio Oum Er R’bia, o segundo maior de Marrocos. Muna-se de máquina fotográfica porque esta é uma excelente forma de conseguir perspetivas diferentes de Azemmour.

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