O Palácio das Vendas Novas foi construído para albergar, só por duas noites, duas princesas que trocavam Portugal por Espanha. Para casar com Fernando VI seguiu para Espanha D. Maria Bárbara de Bragança. No regresso, foi alojar a princesa D. Mariana Vitória que vinha casar com o futuro rei D. José I
A partir desta semana, é possível visitar o Palácio dos Condes de Anadia, em Mangualde, com visitas guiadas a uma das mais sumptuosas residências em Portugal do século XVIII.
O governador de Mato Grosso tinha bom gosto. Não foi apenas o ouro do Brasil. Foi também à procura do requinte. O prazer de regressar às origens levou-o a construir um solar cheio de encantos em Penalva do Castelo.
A biblioteca do Palácio Nacional de Mafra é a mais bonita em todo o mundo, tem um conteúdo fabuloso e é também uma das mais ecológicas porque são os morcegos que eliminam os insectos, os pavorosos inimigos dos livros.
Ver voar uma ave de rapina é fascinante. Crianças e adultos ficam concentrados nos breves segundos em que uma dessas aves voa numa sala de uma escola no âmbito de uma acção de educação ambiental promovida pela Ambifalco.
As exibições das aves de rapina na Tapada de Mafra são um fascínio. Todos ficam deslumbrados, em particular, quando do voo livre das aves. Elas passam por cima de nós, vão para as árvores e toda a assistência fica em silêncio, boquiaberta.
A Falcoaria Real de Salvaterra de Magos era o local preferido para o rei a nobreza caçarem com aves de rapina. Uma arte desenvolvida em Portugal durante séculos e que foi reconhecida no ano passado pela UNESCO como Património Cultural Imaterial da Humanidade.
A proposta de hoje é descobrir e participar num projecto que visa evitar a extinção de duas espécies de aves na Península Ibéria e, em particular, na região do Douro.
Há muitos animais selvagens que sofrem acidentes, são envenenados, ficam debilitados com a seca ou feridos nos incêndios. Este ano o número disparou com a conjugação destes factores. Você pode dar uma ajuda e apadrinhar o regresso de um deles à natureza com uma visita ao Tejo Internacional. Eu apadr
Dona Celeste é costureira há 65 anos. Faz roupa de todos os tamanhos, de uma grande diversidade de tecidos e é conhecida por fazer os trajes regionais que vestem os ranchos da região e até em França.
Viver com os pastores, acompanhar os rebanhos e fazer o queijo é esta a proposta do Núcleo Museológico da Pastorícia, no Salgueiro, no concelho do Fundão.
Nas zonas serranas começava agora a transumância de inverno. Pastores e milhares de animais percorriam centenas de quilómetros para os vales, as inverneiras, lugares de clima mais temperado.
Na zona de Pegões estão algumas das mais bonitas igrejas portuguesas de arquitetura moderna. Surpreendem e encantam pela inovação e pelo arrojo. A mesma sensação provocam as pinturas de Artur Bual no interior dos templos religiosos.
O Castro da Cola é um sitio arqueológico que revela como vários povos desde o neolítico até à época medieval viveram nesta zona próximo do rio Mira. São os "precursores dos alentejanos" e o local é hoje o principal pólo turístico do concelho de Ourique.
O Forte de S. Miguel Arcanjo está no extremo da escarpa, faz frente ao canhão da Nazaré e é uma das imagens da vila com presença na iconografia mundial do surf.
Benfeita faz parte das Aldeias de Xisto mas é muito mais do que isso. Em primeiro lugar é caso único em todo o mundo, com uma torre que todos os anos assinala o fim da II Grande Guerra. É a Torre da Paz.
É um duplo desafio. Subida íngreme, pela superfície que só tem areia e com paragem obrigatória, pelo menos uma vez. Quem está fora de forma tem de fazer mais paragens.
Castelo Novo tem um impressionante enquadramento natural mas parte da riqueza paisagística foi recentemente destruída com os incêndios. No entanto, continua a ser de visita obrigatória devido ao fabuloso casario e património histórico que mantêm a traça original, mesmo que caia de pé, como as ruínas
Os cataventos estão nos cinco continentes. Os do Norte da Europa são os mais deslumbrantes. Em Portugal há muitos mas pouca ou nenhuma relevância lhes é dada quando do restauro dos edifícios.
A Comareira fica escondida na serra da Lousã, a pouco mais de meia dúzia de quilómetros de Góis, pertence à rota das Aldeias de Xisto mas já não tem um único residente permanente.
Toda a aldeia é um sítio histórico. Ruas, casas, igrejas, muralhas e ruínas... tudo revela a história e o modo de vida de uma comunidade que teve o seu apogeu na época medieval e que se caracteriza pela ruralidade e proximidade com Espanha. A cor ocre das ruínas e das casas é outro traço distintivo.