A frase do título é de um cliente habitual dos folhados de Loulé. Quando estávamos “embriagados” pelo aroma do doce acabado de fazer. O creme de ovos a derreter também derretia o nosso apetite.
As queijadas fazem parte da doçaria tradicional alentejana, em especial de Serpa. O sabor das queijadas é suave como também o tom da cor amarela que cativa o nosso olhar. Há várias formas de confecionar e é possível encontrar quem faça de modo tradicional.
O pastel de feijão do Patronato é uma das “relíquias” de Mangualde. Com um sabor inigualável o pastel tem ainda um papel fundamental no apoio a uma instituição de solidariedade social.
O legado conventual tem uma forte influência na doçaria de Beja e um dos doces mais afamados é o porquinho. “É o doce emblemático do café pastelaria Luiz da Rocha e da doçaria regional. Corre mundo pela mão dos nossos emigrantes.”
A Gamelinha de Góis tem um recheio saboroso, não é muito doce e a cor amarela cativa de imediato o nosso olhar. Tem a forma de uma gamela e está associada a costumes e tradições locais.
O roteiro é doce e com história. Envolve ingleses e o penichenses. Como estamos em Peniche, o esperado é começarmos pelas sardinhas. Mas, desenganem-se, são doces.
A escolha é para gulosos. Muito gulosos. Os Dom Rodrigo são uma perdição. Ovos e amêndoa são o sabor dominante e junta-se a cor e o brilho que os tornam irresistíveis. A Pastelaria Gardy, em Faro, é uma das que tem maior reputação na confecção do doce.
A Brisa do Liz é um doce típico de Leiria. Bem doce. A cor amarela e o brilho cativam o olhar. O sabor suave a amêndoa partilha o paladar com os ovos numa doce harmonia.
Os ovos moles são irresistíveis. Não admira que seja uma das marcas de Aveiro e geradora de um aplauso quase universal. Em algumas alturas do ano é um corrupio de gente nas confeitarias à procura dos ovos moles. Para saborear e/ou levar para casa.
O pastel de feijão de Torres Vedras vem embrulhado em papel. Depois de aberto, sobressai a sua forma redonda, cor amarela com tons dourados. A receita dos que são feitos na casa Benjamim tem mais de um século.
A árvore de Natal e o cartão de boas festas são tradições que em Portugal estão quase a fazer dois séculos e foram introduzidas pelo rei D. Fernando II. Uma réplica da primeira árvore de Natal pode ser vista no Palácio da Pena, em Sintra, até 6 de janeiro, dia de Reis.
Estreia hoje em Faro a peça de teatro Novos Velhos Sonhos. Tem a particularidade de ser numa sala de espetáculo dentro de um autocarro de dois pisos. É o VATe, Vamos apanhar o Teatro e é um projeto com características únicas em Portugal que percorre aldeias e vilas do Algarve.
O sidónio é um bolo seco, em forma de caixão, com sabor predominante a amêndoa e é afamado em Viana do Castelo, em particular na Confeitaria Brasileira que assinalou agora 120 anos.
É um roteiro muito doce pela região de Viseu e o guia é um mestre, o pasteleiro José Carlos Ferreira, afamado pela sua criatividade, receitas que transformou e até três registos no livro do Guinness: maior pão com chouriço, maior broa Trambela e o maior bolo de aniversário.
Faz hoje 50 anos que foi inaugurado o edifício sede da Fundação Cupertino de Miranda em Vila Nova de Famalicão. Uma obra marcante para a cidade e também para a cultura nacional com um dos maiores acervos de obras de arte do movimento surrealista. Estão lá coleções privadas de grandes nomes do surrea
A pastelaria Manuel Natário de Viana do Castelo chega a vender, no verão, cerca de mil Bolas de Berlim por dia. Jorge Amado e a mulher preferiam o pão de ló. O escritor criou um personagem num romance inspirado no proprietário da pastelaria, Manuel Natário.
A boleima é um doce tradicional do Alentejo e faz parte da doçaria de Castelo de Vide. Dona Belmira tem mais de 80 anos de idade e é muito afamada pelas boleimas que confeciona.
O pão de ló de Soajo é afamado. Já chega a França e é muito procurado no Alto Minho. É ligeiramente húmido e resulta de um pequeno negócio familiar na bonita vila de Soajo.
Arlindo Reis é sapateiro, no nº26 da rua da Madalena em Faro, e o “Batata” é o seu companheiro fiel. O pato-mudo avisa quem chega e por vezes acompanha o dono num passeio por Faro.
Os bonecos de Estremoz vivem agora num palácio onde revelam uma arte popular com três séculos e que há cinco anos foi classificada como Património Mundial pela Unesco. A beleza do edifício impressiona e o encantamento é maior com a enorme diversidade de bonecos.
O galo de Barcelos é a peça mais conhecida do figurado que marca o artesanato local de barro há mais de um século. Os Irmãos Baraça ainda o produzem de forma tradicional, pedaço a pedaço. Assim como os coretos, outra peça do figurado de Barcelos onde se destacam.
É a ourivesaria mais antiga em Portugal, sem interrupção na atividade, e sempre no mesmo prédio da rua da Picota em Viana do Castelo. A ourivesaria Carvalho foi fundada em 1809.