Jornalistas, migrantes e viajantes eclécticos – gostamos de descobrir. De somar histórias, memórias, amizades ou simples encontros que deixam marca. As viagens têm alma.
A musica clássica não tem fronteiras e a Orquestra Sem Fronteiras (OSF) desenvolve um projeto que pretende tornar universal e inclusivo o diálogo entre jovens músicos e o mais diversos públicos. Mesmo em aldeias, até porque o epicentro da OSF é a raia.
António Colaço apaixona-se por tudo o que faz. Realizou uma exposição sobre os 50 anos como artista plástico, mas é de forma aberta que se quer relacionar com quem pretende descobrir os seus trabalhos. Um deles, uma chaimite caligrafada, está numa rua de Mação. Fica a caminho do atelier que está de
O adufe é o ícone do concelho de Idanha-a-Nova, mas escasseiam os artesão que produzem o instrumento musical cuja história se perde no tempo. José Relvas é o único artesão que produz o adufe de forma genuína e a qualidade é reconhecida a nível internacional.
A viola Beiroa é, em primeiro lugar, um instrumento muito bonito. Por outro lado, fez parte dos momentos de lazer, com a dança na roda, e teve forte influência na cultura musical de alguns concelhos da Beira. No entanto, esteve quase totalmente desaparecida.
O presépio é uma das imagens mais associadas ao Natal. Não apenas em Portugal ou no resto da Europa. A iconografia do nascimento de Jesus Cristo encontra-se em todos os continentes. Em Évora há uma coleção que ilustra esta diversidade.
Atouguia da Baleia oferece-nos um importante património religioso que, ao mesmo tempo, espelha as estruturas sociais dominantes e os movimentos culturais desde a formação da nossa nacionalidade.
Uma das igrejas é Monumento Nacional.
Elvas é uma cidade fortaleza, classificada como Património da Humanidade e, como durante alguns séculos a espada foi parceira da fé, encontramos igualmente um fabuloso património religioso.
O Viriato é um doce que rapidamente ganhou preponderância na doçaria tradicional de Viseu, em particular o da Confeitaria Amaral. Depois de se saborear percebe-se porquê.
O Queijinho do Céu é um doce de ovos e amêndoa, tem o formato de um pequeno queijo de cor amarelada e está escondido num embrulho de papel branco rendilhado.
A China em 1988, antes do boom turístico. Viajar sem destino, sem internet e com os gestos, algumas vezes, como o único modo de comunicação. Uma viagem por algumas das cidades mais emblemáticas chinesas.
O único café produzido na Europa é na ilha de S. Jorge e se quiser prová-lo tem de ir aos Açores. Provavelmente ao Café Nunes, na fajã dos Vimes, ou na casa de um produtor que o cultiva exclusivamente para consumo familiar.
Uma surpreendente coleção de peças dedicadas à produção e degustação do café e a história do contrabando em Campo Maior. O Centro de Ciência do Café leva-nos ainda a outros países e também para dentro de um forno virtual onde o café é torrado.
A Estação do Rossio em Lisboa é uma das mais bonitas em todo o mundo. Não passa despercebida a muitas publicações internacionais que por várias vezes lhe atribuíram esse estatuto.
Na sua viagem literária pelas Estações da Vida, Agustina Bessa-Luís descreve os azulejos em algumas paragens de comboio que funcionam como postais ilustrados dessa região. Na estação de Santarém encontram-se "dos melhores azulejos (...) muito vivo, muito honrados de realismo, com as feiras de gado e
Agustina Bessa-Luís, parca em elogios, não teve qualquer dúvida em qualificar a estação de S. Bento no Porto como “a mais bela” em Portugal. A beleza da arquitetura e dos magníficos painéis de azulejos impressionam qualquer visitante.
"As Estações da Vida" são pequenos apeadeiros na nossa memória e no caso de Agustina Bessa-Luís constituem um roteiro "baseado em memórias de viagens de pequeno curso que, desde a infância, me transportam de um lugar ao outro”. Pinhão e Caminha são dois desses lugares.
Faz 500 anos este sábado, 28 de Novembro, que as naus da primeira viagem de circum-navegação concluíram a travessia do oceano Atlântico para o Pacífico, revelando a comunicação marítima entre os dois continentes.
Há pouco mais de um século, o comboio parava em Barca d'Alva numa "estação muito socegada, muito varrida, com rosinhas trepando pelas paredes". É assim que Eça de Queiroz descreve, pelos olhos de Jacinto de "A Cidade e as Serras", a entrada em Portugal de comboio na Linha do Douro.
A linha da Beira Baixa namora o Tejo. Correm em paralelo dezenas de quilómetros e algumas estações ferroviárias têm em frente, na outra margem, um cais com o barqueiro a aguardar a chegada do comboio.
Um dos lugares favoritos da serra da Gardunha é Castelo Velho. Estamos a mais de mil metros de altitude e a natureza diverte-se a dar as mais variadas formas a rochas de granito que seduzem a nossa imaginação como a Crista do Galo ou a Cabeça do Soldado.
Santa Maria é um caso especial nos Açores. Já foi ilha duas vezes e apresenta, por isso, particularidades únicas na história natural. Mas isso não explica tudo. É preciso muita vocação e prazer de descobrir para o fascínio que a ilha despertou em Dalberto Pombo.
A aldeia de Castanheira, no concelho de Arouca, é muito pequena, os poucos habitantes vivem da agricultura, mas tem particularidades únicas. Está isolada no alto de uma encosta da serra da Freita, é vizinha da maior cascata em Portugal Continental, a Frecha da Mizarela e foi dona de um segredo difíc
Um anfiteatro natural, formado por um declive de 250 metros, tem no centro uma cascata imprevisível. É de aproveitar a época das chuvas, se não, tem ir à Gruta da Velha ver a nascente de água.
O nome de Penas Róias desperta de imediato a curiosidade e quando se vê ao longe o castelo, no alto do monte rochoso, é maior o desejo de fazer um desvio e visitar esta aldeia do concelho de Mogadouro.