Jornalistas, migrantes e viajantes eclécticos – gostamos de descobrir. De somar histórias, memórias, amizades ou simples encontros que deixam marca. As viagens têm alma.
Os canhões fluviais do rio Erges e a fronteira com Espanha remeteram a aldeia de Segura para um profundo isolamento que teve a virtude de ajudar a preservar as tradições. Foi o caso de muitos ritos da Quaresma e da Páscoa.
A tradição manda os padrinhos oferecerem aos afilhados um folar na Páscoa. Se tiver afilhados gulosos, uma das opções é o Folar de Olhão, eleito como uma das 7 Maravilhas Doce de Portugal.
Uma das tradições da Páscoa é o folar e um dos mais conhecidos é o salgado, com muitas carnes. É típico no Norte de Portugal, como por exemplo em Chaves e Valpaços.
A nascente é um ténue fio de água na serra das Mesas. O Côa é dos poucos rios que segue para Norte e vai ganhando força para oferecer frescura nas praias fluviais do concelho de Sabugal e a magia no Parque do Vale do Côa, pouco antes da foz com o Douro.
A judiaria e a sinagoga são marcos do centro histórico de Castelo de Vide e ao percorrermos as ruas da encosta do castelo descobrimos, recanto após recanto, sinais da herança judaica.
A comunidade judaica foi uma lufada de ar fresco na cidade e ainda hoje se registam as marcas que deixaram em particular nos lanifícios. Nos Descobrimentos tiveram igualmente um papel relevante.
Trancoso tem uma nova sinagoga e um dos centros históricos com mais vestígios da presença de judeus. São facilmente visíveis cruzes, datas e símbolos nas ombreiras das portas.
A Ria de Aveiro tem um património fabuloso. A foz do rio Vouga alarga-se por múltiplos canais ao longo da costa numa extensão de quase 50 quilómetros de Ovar até Mira. A riqueza do património natural é significativa, mas, talvez, a mais singular é a grandiosidade do património cultural. Um dos ícone
O Peter Café Sport é de visita obrigatória na cidade da Horta, no Faial. Para quem chega de barco e vai deixar uma bandeira para ter sorte na travessia do Atlântico ou quem vai ver um dos maiores museus de Scrimshaw no mundo.
O Montijo teve uma das maiores comunidades piscatórias desta margem do Tejo. Na cidade, há o Bairro dos Pescadores e, mesmo em frente da SCUPA, a Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense, podemos visitar o Museu do Pescador.
A Horta é um anfiteatro virado para a baía e para a ilha do Pico, para o ponto mais alto de Portugal. A cidade do Faial alonga-se pela encosta, sempre virada para o oceano, para uma das maiores e melhores marinas naturais em toda a costa atlântica.
Há século e meio terminou o serviço de mala-posta entre Lisboa e Porto. O percurso era feito em cerca de 34h com 23 estações para muda de cavalos que puxavam a diligência de seis lugares. Algumas das estações também serviam refeições.
São seis as Aldeias do Xisto vizinhas do rio Zêzere. Barroca, Janeiro de Cima, Janeiro de Baixo, Álvaro e Pedrógão Pequeno estão relativamente próximas do rio. Mosteiro, no concelho de Pedrógão Grande, fica um pouco mais distante do Zêzere mas tira partido da Ribeira de Pêra. Vistas largas, praias f
O Museu de Arte Pré-histórica e do Sagrado no Vale do Tejo é um autêntico banho de imersão na pré-história. Fique a conhecer este espaço a seguir e ponha na agenda um passeio na região para quando for possível.
A Ermida dos Anjos é muito mais do que um local de culto. É um marco no povoamento da primeira ilha açoriana que foi descoberta, Santa Maria. É também um lugar de pagamento de promessas de Cristóvão Colombo e um santuário de lendas.
A pesca do atum, com uma boa frota de Salto e Vara, e a indústria conserveira fazem parte da tradição açoriana. Por exemplo, na década de 50 do século passado, todas as ilhas, com exceção do Corvo, tinham uma unidade conserveira de atum.
O fascínio do mar e o heroísmo dos pescadores do bacalhau no Atlântico Norte estão representados em detalhe no Museu Marítimo de Ílhavo. Juntamos também testemunhos de quem foi três vezes à pesca do bacalhau no Mar do Norte.
Um dos mais bem conseguidos museus do Interior de Portugal Continental é o Museu dos Lanifícios da Universidade da Beira Interior na Covilhã. É fascinante o património que preserva e que ilustra o ciclo da lã. Outro testemunho relevante é a herança judaica no desenvolvimento industrial dos lanifício
Os donos de uma villa romana do séc. IV, próximo de Torres Novas, deixaram o seu retrato e a revelação de felicidade nos mosaicos que só muitos séculos depois foram descobertos.
Os romanos tinham bom gosto. Construíram uma villa mesmo ao lado do rio Guadiana com uma bela vista e num sitio agradável para viver. Ainda hoje quando se visita a Villa Romana do Montinho das Laranjeiras temos essa sensação.
Online, claro, mas tinha de ser. Os 50 anos do Carnaval Luso-Brasileiro da Bairrada vão ser assinalados com várias iniciativas e até tem Baile de Carnaval na noite de segunda-feira. No domingo é o Carnaval Trapalhão e também há um abraço do tamanho do Atlântico, até ao Brasil.
Se acha que está na mó de baixo, venha conhecer o Moinho de Maré de Corroios, Seixal, e descobrir a mó de baixo e qual é o seu significado e a sua função.