O loudel é uma peça surpreendente.
É constituído por várias camadas de linho com enchimento de lã. Terá sido utilizado pelo Mestre de Avis na Batalha de Aljubarrota, a 14 de agosto de 1385.
O Museu de Alberto Sampaio tem várias salas expositivas. Uma é dedicada a escultura e destaca-se Santa Maria de Guimarães, produzida no século XIII.
Outra coleção, de pintura, sobressai o Tríptico da Lamentação. Os três painéis expressam a lamentação pela morte de Cristo. A obra é do século XVI.
Refira-se ainda a particularidade do Museu Alberto de Sampaio ser o único em Portugal com uma galeria dedicada em exclusivo à pintura a “fresco”. Uma técnica de pintura sobre as paredes tirando partido da humidade do reboco.
A sala dedicada à ourivesaria tem ainda muitas peças para descobrirmos com um longo fio de História. Desde do século XII ao século XIX.
Muito do acervo do museu, como é o caso da ourivesaria, resulta do aproveitamento do espólio de um mosteiro que a poderosa e piedosa condessa Mumadona Dias mandou construir no século. Mais tarde transformado na Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira.
Toda a estrutura foi alterada e teve novas valências, como por exemplo a construção da igreja de Santa Maria de Guimarães.
Na visita ao museu descobrimos nos traços arquitetónicos o registo histórico do edifício.
No entanto, é em particular no bonito claustro que recebe os visitantes que mais se sente o fio da história. Até porque, podemos observar vários trabalhos em pedra, além da pequena capela tumular de S. Brás em estilo gótico.
O claustro esteve alguns anos ao abandono e foi recuperado numa iniciativa liderada por Alfredo Guimarães, o primeiro diretor do museu que foi inaugurado em 1931.
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