A moagem artesanal foi depois substituída pela indústria, por uma moagem que foi construída no Fundão ao lado da linha do comboio.
A Fábrica da Moagem deu emprego e matou a fome a muita gente do Fundão na altura da segunda Guerra Mundial mas encerrou no final do século passado.
Nos últimos anos o edifício foi recuperado pela Câmara e hoje a Moagem é um espaço cultural polivalente.
Guarda a memória dos moleiros e da moagem através do Museu do Centeio com objectos e testemunhos que são marcas de uma época não muito distante. Por exemplo, é possível ver instrumentos antigos de pano e de madeira com os quais se fazia, através da simples gravidade, a separação dos cereais para as farinhas.
Na fábrica é ainda possível ver um complexo sistema mecanizado Austro-Húngaro e várias fases da produção da farinha.
É um espaço amplo no centro da cidade e com uma ligação ao caminho de ferro onde era feito o transporte.
O Museu do Centeio é o pólo, o ponto de partida do roteiro da moagem. Esta descoberta passa ainda por antigas azenhas que foram recuperadas. Uma delas é em Souto da Casa, junto à ribeira onde se pode ver e experimentar como se fazia a farinha com a mó movida pela força da água.
Em Souto da Casa é ainda possível ver outros espaços museológicos dedicados a profissões em extinção. Além da azenha do moleiro, há ainda a casa do ferreiro e do latoeiro.
Fazer farinha em Souto da Casa e levar à Moagem no Fundão faz parte do podcast semanal da Antena1, Vou Ali e Já Venho, e pode ouvir aqui.
A emissão deste episódio, Fazer farinha em Souto da Casa e levar à Moagem no Fundão, pode ouvir aqui
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