O enquadramento natural é muito bonito, em especial quando vemos a antiga ponte de Côja entre amieiros que circundam o rio em várias centenas de metros.
Um açude, com uma cascata, quebra o romantismo da paisagem e transporta-nos para a diversão.
O prazer de mergulhar do alto do açude como fizeram, várias vezes, o Marco e um grupo de amigos, para se refrescarem na frescura da água: “está boa, nem muito fria nem muito quente. Dá para mergulhar, está marcado onde é possível. É quase metade do açude.”
Eles nadaram algumas dezenas de metros, “a maior parte do caudal do rio, após o açude, não tem pé”.
É numa zona onde o rio Alva está ladeado de pedras e areais e no verão aproveitada para lazer.
A praia fluvial é muito procurada no verão. No testemunho de Beatriz Lopes, “está sempre cheia desde meio de junho até setembro.
O ambiente é calmo e agradável, apesar de haver muita gente. Há sempre espaço. Nada-se muito bem e há ainda o bar e casas de banho e canoas para quem quiser alugar.”
A minha visita foi antes da abertura da época balnear e Beatriz queixou-se da água fria, mas límpida.
A praia fluvial tem vários equipamentos de apoio.
Numa margem tem um bar, na outra, um restaurante com esplanada à beira rio. É uma adaptação bem conseguida de um antigo lagar. A envolvente da praia é dominada por paisagens naturais. Sobressaem os tons verdes e o leito do rio no fundo do vale.
Cativou o Marco que, na altura, se estreava na praia fluvial de Côja. “Gosto da paisagem. Não conheço Côja, mas fiquei cativado em voltar.”
Não se vai arrepender. Côja é muito bonita. Vai ver casas de xisto, a confluência do rio Alva com a ribeira da Mata e a praça central, o coração da vila. São atrativos que complementam uma tarde na praia fluvial.
A Princesa do Alva é a praia fluvial de Côja faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho, tem o apoio do Turismo Centro de Portugal e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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