A Andante tem uma vocação muito singular: incentivar-nos a ler, a procurar o prazer da leitura. Cristina Paiva e Fernando Ladeira ganharam no ano passado o Prémio Ler+. Uma justa distinção por andarilhos que percorrem o país à procura de novos donos para as palavras que só existem quando ganham a vi
Ao passar a cortina e entrar na primeira galeria onde estão expostas as marionetas e as máscaras somos projetados para uma casa de histórias. Enredos que cada marioneta nos quer contar, significados do que ela representa e o impulso da nossa imaginação que lhe quer dar vida. É assim o ambiente do Mu
O Alto da Vela é um lugar de eleição. Belo, especialmente belo ao pôr do sol, confronta-nos com a imensidão do mar. O vazio, a sensibilidade do criador, seja ele qual for. O Alto da Vela é, por isso, um dos lugares prediletos de muitos poetas que se inspiraram na praia de Santa Cruz.
Em Portugal, há cinco escolas que são praticamente iguais e com símbolos maçónicos. São as escolas mandadas construir por Francisco de Almeida Grandella no início do século XX.
É uma viagem literária e uma descoberta de Santiago do Cacém. A cidade onde Manuel da Fonseca nasceu em 1911, passou muitos anos da sua infância e regressava de férias.
Os realizadores de cinema de animação Abi Feijó e Regina Pessoa são os grandes dinamizadores da Casa-Museu de Vilar, em Lousada, visitada por animadores de 40 países e que reúne o espólio dos dois autores.
Manuel Dias é muito versátil na arte das marionetas. Também um apaixonado pelo que faz. Constrói os bonecos e podemos vê-lo e ouvi-lo com os D. Roberto, no espetáculo Robertos, Viola e Campaniça, ou a manusear marionetas no La Minuta e, com imensa sensibilidade, a dar vida e a “dialogar” com as mar
Muito antes da caixa da televisão, já havia a caixa dos bonecos de Santo Aleixo que entretinha muitas pessoas nas aldeias alentejanas. E tem muitas mais qualidades que a caixa de televisão. Tem música ao vivo, dança, cantares, diálogos musicados, sapateado e frenesim de bonecos, tem gente a falar co
Vitorino Nemésio é um dos maiores vultos da literatura portuguesa do século XX e deu a conhecer de forma apaixonada muitos dos traços culturais dos açorianos.
A figura do Menino Jesus da Cartolinha tem altar próprio na antiga Sé Catedral de Miranda do Douro, é adorado por muita gente e em agradecimento recebe muitas ofertas de peças de roupa. Dia de Reis sai em procissão
Ah! que se chá! Não é fácil de dizer. Mas como se escreve é fácil de descobrir porque uma das ruas tem o nome da festa que se realiza na véspera do dia de Reis, em 5 de Janeiro, em Tinalhas, Castelo Branco.
Uma manifestação popular associada à quadra natalícia no Algarve é desenvolvida pelas chamadas charolas e remontam à época medieval. Um grupo de pessoas com instrumentos musicais, um estandarte e num tom festivo sobressaem pelos seus cantares e efeitos decorativos.
Quem desconhece o motivo fica surpreendido. Percorremos algumas ruas onde todas as casas têm desenhos e siglas pintadas nas paredes, próximos da porta de entrada. Acontece, todos os anos, em cerca de uma dezena de aldeias do concelho de Alenquer. É o Pintar e Cantar dos Reis.
Andar em Janeiro, ao final do dia, a calcorrear a serra do Caldeirão não é fácil devido ao frio. O que vale ao grupo das janeiras é o hábito de oferecerem doces, aguardente de medronho ou um cálice de vinho do Porto.
Em Arcos de Valdevez as tardes de domingo são passadas nas ruas do centro da vila, em ‘roda', ao som da concertina, das castanholas e do reco-reco, bailando-se o vira durante "horas seguidas", quer "chova, quer faça sol".
O Chocalheiro de Bemposta é o diabo que sai à rua com uma máscara duas vezes por ano. É uma das Festas de Inverno de Trás-os-Montes e tem em Bemposta, no concelho de Mogadouro, particularidades únicas.
O presépio é uma das imagens mais associadas ao Natal. Não apenas em Portugal ou no resto da Europa. A iconografia do nascimento de Jesus Cristo encontra-se em todos os continentes. Em Évora há uma coleção que ilustra esta diversidade.
O Museu Ibérico da Máscara e do Traje em Bragança é o palco de uma cultura única desta região de Trás-os-Montes com o riso e a critica social a vestirem-se de cor e a serem reveladas pelas máscaras. Esta tradição foi distinguida pela Unesco através dos caretos de Podence e estende-se ainda à provínc
Macedo de Cavaleiros, no distrito de Bragança, é um município onde vivem cerca de 14 mil pessoas. No Carnaval, é celebrada a Festa dos Rapazes e os caretos dão cor às celebrações. Esta manifestação cultural foi classificada como Património Imaterial da UNESCO.
Os bordados de Nisa são muito afamados e alguns até vestem rainhas. É o caso de Letícia. A rainha de Espanha tem uma das capas de arte aplicada em feltro que são muito conhecidas no estrangeiro. Antes, as capas e cobertores eram exportados quase em exclusivo para os EUA. Agora, a maior parte vai par
Os frades eremitas descalços gostam muito das praias de Torres Vedras. Dizem que andam por lá talvez há um milénio. Hoje, marcam presença com o legado de um seminário, o Convento dos Agostinhos e com outro edifício que está em ruínas, junto à praia de Santa Rita.