Os rochedos são enormes, alguns estão dispersos, outros em pequenos aglomerados, onde o verde da vegetação densa tenta esconder a erosão do calcário ocre.

Halong Bay
Rochedos no meio da baía créditos: Who Trips

Em alguns momentos, junta-se uma névoa que acrescenta algum glamour à cena.
Foi classificada como património mundial pela Unesco.

Halong Bay é um dos mais importantes locais turísticos do Vietname e fica a 180 km de Hanói, mais de três horas de viagem.
A estrada é uma das principais vias de acesso à China e, em algumas partes, tem tráfego intenso.

Halong Bay
Arrosais no caminho créditos: Who Trips

A viagem permite ver o quotidiano das comunidades que vivem no nordeste do Vietname, com pessoas a trabalhar no campo ou a fazer comércio nas bermas da estrada.

O cais em Bay Chay costumava estar cheio de barcos, havia numerosos turistas e a fila para comprar o bilhete obrigou a algum tempo de espera.

Halong Bay
Cais em Bay Chay créditos: Who Trips

Uma das formas mais comuns de andar na baía é num destes barcos que funcionam como pequenos cruzeiros e a viagem prolongou-se por cerca de 3 horas.

Halong Bay
Halong Bay créditos: Who Trips

Na viagem que fiz, eram eles que enchiam a baía de cores, a contrastar com o verde cristalino da água.
Mas eram poucos os barcos tradicionais, os juncos. Mais à frente, o que vimos foram barcos de pesca e habitantes locais a transportar mercadorias em pequenas embarcações.

Halong Bay
Transporte de mercadorias créditos: Who Trips

Algumas famílias viviam nos barcos mas a grande maioria tinha casas nas encostas e, no outro lado da baía, em aldeias lacustres.

Durante muito tempo, navegámos na baía entre alguns rochedos que iam marcando o horizonte.

Halong Bay
Aldeia flutuante créditos: Who Trips

Por vezes, após a passagem de uma ravina, descobria-se um porto pequeno onde estavam ancorados alguns barcos da população local.
Noutros casos, atracavam os barcos com os turistas, que saíam para uma plataforma de madeira.

Halong Bay
Passeio de caiaque créditos: Who Trips

Podia-se fazer uma viagem de caiaque pelo meio das enormes grutas.
Quem preferia ficar no cais tinha artesanato à venda e um bar improvisado com sombra que ajudava a refrescar porque, passadas as nuvens, o ambiente ficou muito quente.

Halong Bay
Sung Sot créditos: Who Trips

O ponto final da viagem de ida foi a gruta das Surpresas.
Um espaço enorme, com passagens largas e amplas galerias com formas e contornos estranhos.
O interior estava todo iluminado, com luzes de várias cores e com efeitos que conferiam uma maior profundidade aos espaços.

Halong Bay
Sung Sot créditos: Who Trips

As estalagmites e as estalactites estavam muito próximas de nós ou suspensas no tecto a algumas dezenas de metros de altura.
A gruta Sung Sot foi descoberta por franceses no início do século XX, que ficaram surpreendidos com a sua grandiosidade.

Halong Bay
Vista da saída da gruta créditos: Who Trips

Igualmente fascinante é a saída de onde, através de uma escadaria, se regressa ao cais e tem-se uma vista geral da baía.

Informações úteis:
O percurso na gruta exigiu algum cuidado, mas não é complicado de fazer nem requer grande esforço físico.
Maior deve ser a preocupação com o sol e o calor na viagem de barco, mesmo que, aparentemente, ameace chover.
Outra recomendação é ter paciência: em excursões, há sempre os habituais turistas atrasados e que, no nosso caso, obrigaram o barco a estar um bom tempo à espera.
Quem tiver mais disponibilidade – de tempo e financeira – pode alugar um barco e visitar outros lugares e grutas.

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