O que não faltam são opções de lugares para visitar para quem gosta de gatos e, no SAPO Viagens, já falámos de alguns. É o caso de um bilhete-postal que publicamos sobre Marraquexe. Neste bilhete-postal, a autora Ana Gomes fala dos gatos da cidade. Diz-nos que Marraquexe "é uma cidade de gatos - sujos, farruscos, esquivos, despenteados, magros ou nem por isso."
Também escrevemos sobre a ilha japonesa Tashirojima, Miyagi, onde os gatos prosperavam e os cães não era bem-vindos. Pode recordar a história aqui. E recordam-se da Casa de Hemingway, na Florida, que foi sobrevivendo durante a pandemia por causa dos 50 gatos com seis dedos?
A Casa de Hemingway é o primeiro lugar da nossa lista de lugares onde os gatos reinam. Veja a seguir.
Lugares à volta do mundo onde os gatos reinam
Casa de Hemingway, Flórida
Após a morte de Ernest Hemingway, em 1961, a sua casa tornou-se numa das principais atrações de Key West, uma ilha mais perto de Havana do que de Miami, onde há pouco mais para fazer para além de beber margaritas, mergulhar e apanhar sol.
De acordo com a TimeOut, existem agora 60 gatos com seis dedos na casa. Todos são descendentes de um felino com essa anomalia genética, dado a Hemingway décadas atrás.
Houtong Cat Village, Taiwan
Falamos de Houtoung porque aqui os gatos não são apenas companheiros dos humanos. Houtoung tem vindo a construir-se a pensar também nos gatos. Por exemplo, a ponte que liga o bairro comercial à estação de comboio conta com plataformas para gatos. Não só encontramos gatos por todo o lado como também lojas e restaurantes temáticos. Os gatos inspiram mesmo a cidade.
Ainoshima, Japão
No SAPO Viagens, escrevemos sobre a ilha japonesa Tashirojima, mas esta não é a única ilha de gatos no Japão. Existe também a Aoshima que ficou bastante popular online depois que o utilizador do Twitter Kolmetoista ter partilhado imensas fotos dos gatos que habitam a ilha.
Em Aoshima, existem mais gatos do que humanos. Segundo a TimeOut, os gatos chegaram à ilha em barcos infestados de ratos. Deste modo, os pescadores adotaram os gatos para controlarem as pragas. Hoje, são os reis e a maior atração de Aoshima.
British Museum, Londres
Esperavam encontrar o Museu Britânico nesta lista? É que neste museu os gatos eram uma "espécie de funcionários" e até contavam (durante a década de 1960) com uma folha de pagamento. Como função, os gatos tinham que manter os espaços de exposição sem ratos e pombos.
Na época, os gatos não foram castrados e, assim, a família cresceu rapidamente. Entretanto, foi fundada uma instituição de caridade para encontrar casas em Londres para os gatos que muitos acreditavam serem superinteligentes por viverem naquele meio. Vale a pena descobrir a história destes felinos.
Istambul, Turquia
Não é novidade e, como tal, não podia faltar na lista. maioria das vezes, são adotados e acarinhados pela população da zona onde habitam, recebendo comida e outros cuidados. Como referimos neste artigo, para tentar controlar o número de felinos, as autoridades turcas capturam-nos para que sejam castrados e, depois, são devolvidos às ruas. Assim, numa viagem por Istambul, além de todas as atrações desta grandiosa metrópole, os felinos também são protagonistas.
Torre Argentina Cat Sanctuary, Roma, Itália
Neste antigo templo de Roma, no Largo di Torre Argentin, existe um santuário que alberga cerca de 150 gatos. Os felinos chegaram ao local em 1929, após as escavações ao templo da época do Império Romano. A partir daí começaram a ser alimentados pela população local e a viver entre as colunas e ruínas do lugar. Até hoje é possível ver ali gatos que, hoje em dia, são esterilizados e vacinados por grupos de voluntários que cuidam dos felinos.
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