![Rota pelas Aldeias do Xisto do Zêzere. Vistas largas, praias fluviais e isolamento](/assets/img/blank.png)
A paisagem na Barroca, Janeiro de Cima (concelho do Fundão), e Janeiro de Baixo (Pampilhosa da Serra) é muito parecida, com o domínio de serras altas.
Álvaro (Oleiros) fica sensivelmente a meio e, do ponto de vista paisagístico, o rio corre por vales mais abertos e serpenteia as serras com os famosos meandros, alargando o seu leito.
![Pedrogao Grande Pedrogao Grande](/assets/img/blank.png)
Em Pedrógão Pequeno (Sertã) e Mosteiro (Pedrogão Grande) as paisagens voltam a ser de vales mais estreitos, vistas mais fechadas, com notórias exceções, como são o caso das albufeiras de Cabril e o enorme lago da barragem de Castelo de Bode.
![Barroca Barroca](/assets/img/blank.png)
Todas as seis aldeias de xisto têm praias fluviais, com exceção de Barroca. Há um lindo espelho de água, mas as correntes refletem a passagem pelas minas da Panasqueira e não é adequado tomar banho.
No património edificado destaca-se Álvaro pelas sete igrejas e capelas. Álvaro é uma das chamadas “aldeias brancas” por o xisto estar coberto de reboco pintado de branco, tal como em Pedrógão Pequeno onde se destaca igualmente a igreja Matriz e o infeliz pelourinho.
A fazer uma escolha, a opção seria Janeiro de Cima depois Álvaro. Porque combinam o património natural com o património edificado e imaterial.
![Janeiro de Cima Janeiro de Cima](/assets/img/blank.png)
Janeiro de Cima é muito bonito. Ao nascer do sol ou ao pôr do sol é deslumbrante o reflexo no xisto e nos seixos que dão corpo às paredes das casas. A zona urbana foi recuperada e tem ruas que são um primor. A praia fluvial é igualmente interessante. O açude forma um bonito e refrescante espelho de água.
![Janeiro de Baixo Janeiro de Baixo](/assets/img/blank.png)
A opção de Janeiro de Cima permite descobrir Janeiro de Baixo, fica muito próximo, e Barroca. Pelo caminho há ainda magníficos miradouros como é exemplo o da Sarnada.
Aqui pode ver reportagem sobre Janeiro de Cima
Álvaro é uma surpresa. É uma varanda para o rio Zêzere. Alonga-se no topo de uma encosta virada para o vale do rio onde está uma praia fluvial. É num dos vários meandros.
![Renascer de Álvaro Renascer de Álvaro](/assets/img/blank.png)
A vista a partir do largo da igreja é espetacular.
Álvaro tem ainda um rico património religioso com várias igrejas, capelas e alminhas, um legado da Ordem de Malta.
![Álvaro Álvaro](/assets/img/blank.png)
Descobrem-se ainda histórias e esqueletos, como o do capitão, na igreja da Misericórdia.
Aqui pode ver reportagem sobre Álvaro.
Álvaro está relativamente isolada, não há o risco de invasões de turistas, tal como Mosteiro, com a sua bonita ribeira.
Além do rio e do xisto há um outro denominador comum: os incêndios. Esta região tem uma baixa densidade populacional, muitas povoações estão dispersas com as populações a procurarem terras menos pobres. Abunda a floresta. O pinheiro está a ser substituído pelo eucalipto. Mesmo após a última vaga de incêndios em 2017.
![Praia fluvial de Valhelhas Praia fluvial de Valhelhas](/assets/img/blank.png)
Para além das Aldeias do Xisto, o Zêzere namora outros lugares fantásticos. A começar pela primeira praia fluvial, ainda na serra da Estrela. É em Valhelhas.
![Foz de Alge Foz de Alge](/assets/img/blank.png)
No concelho de Figueiró dos Vinhos há uma outra praia fluvial que é obrigatório visitar. Foz de Alge, a junção da ribeira de Alge com o rio. Um pouco mais à frente vamos para o grande lago da Barragem de Castelo de Bode.
![Cirios em Dornes Cirios em Dornes](/assets/img/blank.png)
A albufeira tem vários pontos de interesse, destaco Dornes, o Lago Azul, o Miradouro na Capela de S. Pedro de Castro e o Penedo Furado.
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