Imagem de capa: Parque Nacional Suíça Saxónica @ DZT, Francesco Carovillano
1. Ilha dos Museus inaugurou sexto edifício: Galeria James Simon
Mundialmente famosa e classificada Património da Humanidade há 20 anos, a monumental Ilha dos Museus, em Berlim, inaugurou a 13 de julho a Galeria James Simon, obra do reconhecido arquiteto David Chipperfield.
A tarefa não era nada fácil pois tratava-se de uma raríssima intervenção num conjunto monumental classificado na lista do Património da UNESCO e do primeiro edifício a ser ali edificado em quase um século. O premiado arquiteto David Chipperfield aceitou o desafio e a Galeria James Simon acaba de inaugurar, seis anos após a colocação da primeira pedra de um projeto já com duas décadas, dada a sua complexidade. O nome homenageia um dos mais importantes patronos na história dos Museus Nacionais de Berlim.
Esta galeria é a nova entrada no complexo museológico e tem uma importância crucial tendo em conta o grande e crescente número de visitantes. Acolhe as bilheteiras, serviço de informações, bengaleiro, loja, café e restaurante, além de terraço, auditório e um espaço que acolherá exposições especiais.
Além de constituir um novo atrativo por si só, este sexto edifício da Ilha passa assim a proporcionar maior comodidade a quem visita o Altes Museum, o Neues Museum, a Alte Nationalgalerie, o Museu Bode e/ou o Museu Pergamon, que proporcionam uma incrível viagem através da arte e da cultura, desde a Mesopotâmia, passando pelo Egito, Grécia, Roma, Império Bizantino, o mundo muçulmano até a Idade Média, a Era Moderna e o romantismo do século XIX.
2. Mais Património Mundial: 46 lugares imperdíveis
A Alemanha já possuía 44 sítios classificados Património Mundial e agora conta com mais dois – sendo o terceiro país da Europa com maior número de monumentos e locais na lista da UNESCO.
Um dos novos sítios Património Mundial é o sistema de gestão de águas de Augsburg, a terceira maior cidade da Baviera. Remonta ao século XIV e inclui uma rede de canais, torres de água edificadas entre os séculos XV e XVII, três fontes monumentais e centrais hidroelétricas que hoje fornecem energia sustentável.
Entre outros motivos para visitar Augsburg contam-se o Palácio Schaezler, considerado uma obra-prima do rococó; a casa-museu onde o dramaturgo, encenador e poeta Bertolt Brecht nasceu; bem como a residência de Leopold Mozart, pai de Wolfgang Amadeus, também compositor; ou o Palácio Fugger, nome de uma família de comerciantes e banqueiros a que pertencia, em meados do século XVI, o homem mais rico do mundo, Anton Fugger.
A segunda distinção, partilhada com a República Checa, respeita às Montanhas de Minério, Erzgebirge, cujas minas foram exploradas continuamente desde o século XII ao XX, tendo sido a maior fonte de prata europeia desde 1460 a 1560.
Ficam na Saxónia e visitá-las é também conhecer tradições centenárias e descobrir belas paisagens naturais, um verdadeiro paraíso para fãs de caminhada, passeios de bicicleta e até desportos de inverno, como o esqui.
3. Os melhores restaurantes do mundo e mais estrelas Michelin
A qualidade da gastronomia alemã é, cada vez mais, reconhecida pelos especialistas. Prova disso são os estabelecimentos que constam na lista dos melhores do mundo e os que este ano conquistaram estrelas Michelin pela primeira vez: há mais cinco com duas estrelas e mais 37 com uma estrela. Ao todo, existem nada menos de 307 restaurantes com a cobiçada distinção, dos quais dez com a classificação máxima, três estrelas.
Nesta autêntica constelação é muito difícil eleger algum deles mas há um chefe que se destaca na reputada lista The World’s 50 Best Restaurants: Tim Raue, cujo restaurante homónimo (com duas estrelas) surge em 40º lugar. Fica em Berlim, perto do conhecido Check Point Charlie, e encanta os gourmets com a sua cozinha de fusão asiática, baseada sobretudo em sabores do Japão, Tailândia e China.
Uma oportunidade especial para a degustar acontece já no dia 30 de julho. No âmbito do evento Food for the Eyes. Summer Cinema da galeria de fotografia e visual media C/O Berlin, o chefe preparará um jantar único, servido após a projeção de um filme por si selecionado.
Mais quatro restaurantes alemães constam da lista dos melhores do mundo, que este ano abrange 120 estabelecimentos. Dois deles ficam também em Berlim: Nobelhart & Schmutzig (em 57º; uma estrela Michelin) e Ernst (em 118º; uma estrela), constituindo, portanto, excelentes opções a descobrir na próxima visita à capital.
4. Dois dos melhores spas da Europa são alemães
As distinções foram atribuídas na recente edição dos World Luxury Spa Awards 2019, votados por profissionais do setor e viajantes: o melhor Luxury Golf Resort Spa de toda a Europa fica na Alemanha e também é alemão o Luxury Resort Spa da Europa Ocidental.
O melhor Luxury Golf Resort Spa da Europa chama-se Ösch Spa e pertence ao Resort Öschberghof, que conta com um campo de golfe desenhado pelo prestigiado arquiteto Christoph Städler – ou seja, reúne dois bons requisitos para uma agradável escapadinha em plena Floresta Negra. Com 5.000 metros quadrados, o spa dispõe de quatro áreas diferentes (por exemplo, “Energia” ou “Harmonia”), duas piscinas, sendo a exterior aquecida durante todo o ano, e nos tratamentos são usados apenas produtos naturais.
Já o Mizu Onsen Spa conquistou o título de melhor Luxury Resort Spa e também de Luxury Welness Spa da Europa Ocidental. Fica no Bachmair Weissach Spa & Resort, situado na margem do lago Tegernsee, a cerca de uma hora de Munique, num edifício do século XIX que combina a autenticidade e a tradição da Baviera com uma elegância moderna e um luxo subtil. Conta com 3.000 metros quadrados, foi o primeiro spa de inspiração japonesa na Alemanha e dispõe também de uma área específica para famílias.
5. Viva o verão: pé ou de bicicleta por paisagens de cortar a respiração
Quase metade (48%) da superfície da Alemanha é área protegida e um terço está coberto por florestas. Reservas da biosfera da UNESCO, parques nacionais, mais de 350 ilhas: não faltam belíssimos cenários naturais para conhecer e fazê-lo a pé ou de bicicleta, por rotas de qualidade certificada, é uma experiência mesmo especial.
Caminhar ou andar de bicicleta podem ser as melhores formas de conhecer um país ou região. O percurso vai-se cumprindo ao ritmo de cada um, com todo o tempo para apreciar as belas paisagens, descobrem-se restaurantes locais que mantêm autenticidade, fazem-se amigos ao longo do caminho. E claro, são formas saudáveis e sustentáveis de viajar.
Na Alemanha existem inúmeras rotas devidamente assinaladas para caminhantes e recentemente foram anunciados mais dez pela Associação Wanderverband. Há também muitos alojamentos certificados, que se encarregam de preparar e acondicionar devidamente a próxima refeição e de enviar a bagagem para o destino seguinte. Assim é fácil viajar, sem preocupações, por exemplo fazer o percurso dos 66 Lagos que começa e termina em Potsdam, perto de Berlim, ou passear pelo parque nacional Sächsische Schweiz, ou Suíça Saxónica, no sudeste da belíssima cidade de Dresden.
O mesmo tipo de apoio está disponível para ciclistas, incluindo uma rede com 5.500 alojamentos Bed & Bike certificados que possuem parque de estacionamento seguro para bicicletas e disponibilizam ferramentas para eventuais reparações, além de fornecerem mapas específicos e informação sobre as melhores rotas da região. E há rotas para todos os gostos: os mais ambiciosos podem subir os Alpes, outros poderão preferir passear junto às vinhas e para as famílias são ideais, por exemplo, os variados e numerosos caminhos ao longo dos rios.
Fonte: Destino Alemanha - Turismo Alemão
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