![Esta piscina natural na ilha de São Jorge é](/assets/img/blank.png)
Brutal pelo efeito que provoca num primeiro olhar, brutal pela dimensão das escarpas de basalto, muito altas e com rochas salientes, suficientes para travar a força do oceano.
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Brutal também pelo contraste entre o negro do basalto e o azul límpido da água e por último, porque é selvagem. Os elementos naturais estão quase em estado puro. É insignificante a intervenção humana.
Há mais piscinas naturais em redor da Fajã do Ouvidor. Aqui são chamadas de poças e uma outra que fica próximo é a do Caneiro. É um deleite para os muitos banhistas que se aventuram. Outros manifestam receio e ficam apenas pelo ligeiro contacto com a água.
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A Poça de Simão Dias é a maior de todas as piscinas naturais e é um dos lugares de maior beleza natural da ilha de S. Jorge.
É extensa e irregular devido às formações rochosas que estão dispersas e são resultado de erupções vulcânicas.
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É relativamente fácil de visitar. No extremo da Fajã do Ouvidor há alguns trilhos e um deles tem uma vista do alto de uma escarpa. Outro caminho é pelas pedras e rochas e leva-nos à zona mais profunda, junto à água e à parte submersa do basalto com contornos que ficam amarelos, acrescentando cores ao azul celeste da água do Atlântico.
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A beleza natural da Fajã do Ouvidor não se fica pelas piscinas naturais. Há um miradouro no alto da serra que nos oferece uma bela visão de conjunto.
A Fajã é uma pequena zona plana entre o oceano e as montanhas. Uma parcela minúscula de terra comparada com a encosta da montanha que a cerca, com cerca de 400 metros de altura.
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Está toda verde, com uma vegetação densa, tal como os terrenos em redor das casas.
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São menos de uma centena de habitações, quase todas pintadas de branco e uma ou outra com o basalto à vista. As casas estão dispersas e algumas localizam-se próximo das ravinas basálticas junto ao mar.
A Fajã do Ouvidor tem um porto e é frequente a presença de embarcações. A actividade piscatória já foi mais relevante como também a produção de cereais.
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