Jornalistas, migrantes e viajantes eclécticos – gostamos de descobrir. De somar histórias, memórias, amizades ou simples encontros que deixam marca. As viagens têm alma.
A ponte de Sequeiros, no concelho de Sabugal, é uma obra prima da engenharia medieval e solidificada no século XV. Resiste até os dias de hoje num lugar onde quase tudo desistiu. Ficaram a ponte, o rio Côa e montes cobertos de penedos e giestas. Um ambiente de grande harmonia.
A romaria à Senhora do Almurtão é uma das maiores manifestações religiosas da raia. Realiza-se nos arredores de Idanha-a-Nova, mas reúne gente de muitos outros concelhos da zona Centro de Portugal.
É um passeio para as quatro estações. No Verão aproveitam-se as piscinas naturais para nos refrescarmos e no inverno podemos descobrir cascatas em lugares escondidos e com uma envolvência profundamente natural. Todos os dias menos quando há trovoada.
A Serra da Estrela, na vertente sul, muda muito a paisagem consoante a estação do ano. Entre fragas enormes que esmagam o olhar, a primavera dá agora uma nova vivacidade de cores e perfumes. Sucede à aridez do inverno que em algumas alturas ganha um manto branco. A neve aveluda a superfície e engran
A Cascata Anços é um lugar idílico no concelho de Sintra. A queda de água tem cerca de meia dúzia de metros de altura e está isolada num vale cercado de vegetação.
Em Trás os Montes e parte da Beira Alta, entre os rios Côa e Águeda, há centenas de pombais espalhados na paisagem da vinha, da amendoeira ou do olival. São construções de pequena dimensão. Sobressaem porque estão pintados de branco, são circulares e encontram-se isolados.
Agostinho Matos comanda a barca que faz a travessia do Tejo entre São João das Matas, no concelho de Mação e a Barca d’Amieira, no concelho de Nisa. Perguntado se faz como nos Autos de Gil Vicente que escolhe o destino dos passageiros, entre o Inferno, o Paraíso ou a Glória, Agostinho Matos diz que
Se não fosse a pandemia, em Salvaterra do Extremo estariam agora, cumprindo a tradição, cerca de um milhar de pessoas no bodo tradicional. Dita a tradição que o bodo teria mais de mil quilos de carne de ovinos e caprinos, arroz, chanfana, pão vinho e sopa de grão. Dentro de 11 dias seria na aldeia d
A igreja do Convento de S. Francisco de Évora é um esplendor de beleza. Nada tem de austeridade franciscana. O rigor regista-se na qualidade das peças decorativas e nos três órgãos de meados do século XVIII.
Os canhões fluviais do rio Erges e a fronteira com Espanha remeteram a aldeia de Segura para um profundo isolamento que teve a virtude de ajudar a preservar as tradições. Foi o caso de muitos ritos da Quaresma e da Páscoa.
A tradição manda os padrinhos oferecerem aos afilhados um folar na Páscoa. Se tiver afilhados gulosos, uma das opções é o Folar de Olhão, eleito como uma das 7 Maravilhas Doce de Portugal.
Uma das tradições da Páscoa é o folar e um dos mais conhecidos é o salgado, com muitas carnes. É típico no Norte de Portugal, como por exemplo em Chaves e Valpaços.
A nascente é um ténue fio de água na serra das Mesas. O Côa é dos poucos rios que segue para Norte e vai ganhando força para oferecer frescura nas praias fluviais do concelho de Sabugal e a magia no Parque do Vale do Côa, pouco antes da foz com o Douro.
A judiaria e a sinagoga são marcos do centro histórico de Castelo de Vide e ao percorrermos as ruas da encosta do castelo descobrimos, recanto após recanto, sinais da herança judaica.
A comunidade judaica foi uma lufada de ar fresco na cidade e ainda hoje se registam as marcas que deixaram em particular nos lanifícios. Nos Descobrimentos tiveram igualmente um papel relevante.
Trancoso tem uma nova sinagoga e um dos centros históricos com mais vestígios da presença de judeus. São facilmente visíveis cruzes, datas e símbolos nas ombreiras das portas.
A Ria de Aveiro tem um património fabuloso. A foz do rio Vouga alarga-se por múltiplos canais ao longo da costa numa extensão de quase 50 quilómetros de Ovar até Mira. A riqueza do património natural é significativa, mas, talvez, a mais singular é a grandiosidade do património cultural. Um dos ícone
O Peter Café Sport é de visita obrigatória na cidade da Horta, no Faial. Para quem chega de barco e vai deixar uma bandeira para ter sorte na travessia do Atlântico ou quem vai ver um dos maiores museus de Scrimshaw no mundo.
O Montijo teve uma das maiores comunidades piscatórias desta margem do Tejo. Na cidade, há o Bairro dos Pescadores e, mesmo em frente da SCUPA, a Sociedade Cooperativa União Piscatória Aldegalense, podemos visitar o Museu do Pescador.
A Horta é um anfiteatro virado para a baía e para a ilha do Pico, para o ponto mais alto de Portugal. A cidade do Faial alonga-se pela encosta, sempre virada para o oceano, para uma das maiores e melhores marinas naturais em toda a costa atlântica.
Há século e meio terminou o serviço de mala-posta entre Lisboa e Porto. O percurso era feito em cerca de 34h com 23 estações para muda de cavalos que puxavam a diligência de seis lugares. Algumas das estações também serviam refeições.