A melaleuca (Armilaris Smith) ramifica a partir da base.
Já precisa de alguns apoios para suportar os troncos compridos. Os ramos verdes encobrem um pouco a forma como se desenvolveu.
Aldicia que faz a manutenção do jardim explica-nos que “no inverno caiem as folhas, depois crescem de novo. Dá poucas flores, de cor branca e as folhas têm sempre esta cor verde.”
Aldicia lamenta que algumas pessoas deitem lixo para o chão. Mas ela tem o cuidado especial de limpar porque a melaleuca é muito procurada para fotografias.
No outro extremo da árvore encontrámos duas Rosas, o nome próprio.
Estavam de visita ao jardim e descansavam num banco, à sombra, em frente da melaleuca.
“É fora do comum. Dá a ideia que no solo começou a dar ramos e foi crescendo junto ao solo. Parece que o próprio tronco ganha raízes.”
A outra Rosa ficou também deslumbrada e tirou de seguida fotografias com o telemóvel.
Um comportamento que repete um hábito de há alguns anos atrás: “era muito raro a noiva que não vinha tirar fotografias perto desta árvore.”
A companheira fez a descoberta agora apesar de “há mais de 40 anos que vivo aqui e nunca tinha visto. Foi hoje a primeira vez e vou tirar uma fotografia. É maravilhosa, nunca vi uma árvore igual.”
No registo do ICNF, Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, onde está classificada como Arvore de Interesse Público, a idade da melaleuca é indeterminada.
A melaleuca das fotografias de casamento em Setúbal faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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