O que mais fascina no The Social Hub Florence Lavagnini (ou que, provavelmente, nos ficará mais na memória), não são os quartos, a decoração (que é bem divertida e atrevida), mas sim as sensações e experiências que vivemos ou podemos viver a partir deste lugar.

Mal entramos, percebemos que este é um espaço dinâmico com muito a acontecer e que não serve apenas para dormir. Logo à entrada, que conta com luzes cor-de-rosa e quatro baloiços, sente-se o dinamismo e movimento do espaço. Do lado direito, vemos que há uma livraria e o restaurante que, mais tarde, vamos experimentar.

The Social Hub Florence Lavagnini
The Social Hub Florence Lavagnini The Social Hub Florence Lavagnini créditos: Ana Oliveira

Após passarmos a entrada, somos presenteados com o pátio, um oásis escondido, pois, se o dia estiver bom, dá para se tirar muito proveito desde lugar ao ar livre: quer seja para telefonemas de trabalho, convívio com amigos ou para ler.

O lobby é divertido e amigável. Há um piano para quem quiser tocar e um apelo para quem escuta: “não dispare contra o pianista”. Percebemos que nesta casa não falta bom humor e, a avaliar pelo resto da decoração, que se promove a criatividade e cultura urbana.

The Social Hub Florence Lavagnini
The Social Hub Florence Lavagnini créditos: Ana Oliveira

Conhecido no passado como o The Student Hotel, a marca passou a designar-se The Social Hub (TSH) para refletir o seu modelo atual de hospitalidade híbrida. É que qualquer TSH conta com instalações hoteleiras, quartos para estudantes e para estadias prolongadas, espaços de co-working, auditórios, ginásios e espaços para eventos.

No caso da unidade de Lavagnini, a primeira da cadeia a abrir em Itália, existem 390 quartos. Com quatro estrelas e a funcionar desde 2018, o empreendimento veio dar nova vida à antiga morada dos trabalhadores dos caminhos-de-ferro da cidade, o Palazzo del Sonno, do qual permanecem os pisos originais e a escadaria de mármore, que é típica do século XIX.

A estes elementos adicionaram-se elementos industriais, cores vibrantes e deram-se novas funções a peças convencionais. É possível ver uma parede coberta com cassetes misturando o moderno e o vintage. A verdade é que vale a pena explorar os recantos do complexo, pois ainda que muita coisa possa parecer estar ao acaso, vemos que não é bem assim, é como se cada objeto transmitisse uma mensagem.

The Social Hub Florence Lavagnini
The Social Hub Florence Lavagnini Decoração de uma parede do The Social Hub Florence Lavagnini créditos: Ana Oliveira

Em relação aos quartos, são simples, mas funcionais e com o necessário para uma boa noite de sono, sem esquecer de apelar para o consumo de água consciente através do medidor no chuveiro e da promoção do sexo seguro ao disponibilizar preservativos junto à cabeceira, que, mesmo que não sejam necessários durante a estadia, colocam o tema de relações sexuais protegidas em cima da mesa. Quer seja entre amigos ou familiares, é provável que se comente o facto de se encontrarem estes contracetivos no quarto com, possivelmente, umas pessoas a aplaudir a iniciativa enquanto outras a considerarem-na desnecessária.

Tivemos a oportunidade tanto de almoçar como de tomar o pequeno-almoço na unidade e ambas as experiências foram reconfortantes devido à frescura dos ingredientes e do sabor caseiro de muitas das especialidades.

A localização do TSH também não é má, especialmente, para quem gosta de andar a pé: são cerca de 20 minutos até ao centro histórico. Caso não se seja grande fã, há transportes à disposição que permitem estar em pouco tempo no centro.

The Social Hub Florence Lavagnini
The Social Hub Florence Lavagnini Quarto onde o SAPO ficou hospedado créditos: Ana Oliveira

Se andar a explorar a cidade durante o dia - e o TSH tem dicas, parceiros e embaixadores que ajudarão a tornar a sua experiência com um toque mais local -, saiba que pode terminá-lo a tomar um copo ou a petiscar algo no rooftop da unidade que conta com uma bela vista da cidade e com a sua já icónica piscina devido à frase que exibe: a praia é aborrecida. Como "bónus" (e momento de humor), ainda vai ver os seus vizinhos no TSH a correr na passadeira do ginásio para valorizar mais o seu momento de relaxamento e descontração. Se há algo que este lugar também nos recorda é a sorrir e levar a vida de forma mais descontraída.

O TSH de Lavagnini ainda disponibiliza áreas recreativas com matraquilhos e ténis de mesa e uma cozinha onde se pode aprender a cozinhar com a carismática Valentina, que se apresenta como a mãe deste lugar e que, através do seu amor e dedicação, faz com que quem está longe dos seus, sinta-se mais acolhido e em casa.

O TSH de Lavagnini reflete bem o que a marca é atualmente. O grupo, que começou como um hotel para estudantes, evoluiu para um espaço muito mais dinâmico e inclusivo, onde o “social” passou a ser o seu centro.

Para além do Lavagnini, o TSH inaugurou, no inicio do mês, mais uma unidade em Florença, o The Social Hub Belfiore, que conta com o maior espaço de co-working da Toscana.

Fundado em 2012, o The Social Hub está sediado em Amesterdão e conta com mais de 1.000 funcionários. O total de localizações do The Social Hub ascende a 23, incluindo 19 hotéis e mais de 10 000 quartos atualmente em funcionamento em Amesterdão (dois hubs), Barcelona, Berlim, Bolonha, Delft, Eindhoven, Florença (dois hubs), Glasgow, Groningen, Maastricht, Madrid, Paris, Roterdão, San Sebastian, Haia, Toulouse e Viena.

No inicio de março, a cadeia vai abrir a sua primeira unidade em Portugal que ficará no Porto. Para além deste hub, a empresa encontra-se a desenvolver mais quatro que abrirão em Roma, Lisboa e Turim, lê-se em comunicado.

O SAPO Viagens visitou o The Social Hub Florence Lavagnini a convite da marca