Os métodos de produção evoluíram, bem como de extração do azeite. Os processos mais antigos foram guardados e são hoje a alma de muitos espaços museológicos por todo o país.
Percorra as fotogalerias para conhecer alguns lagares-museu do nosso país.
Núcleo Museológico do Azeite - Lagar da Lavandeira
Localizado na aldeia da Lavandeira, Carrazeda de Ansiães, o Núcleo Museológico do Azeite do Museu da Memória Rural mostra ao visitante como era produzido o azeite num lagar tradicional de prensa de parafuso central. Todo o processo relacionado com a produção tradicional do azeite encontra-se aqui retratado ao nível do discurso museológico que se inicia na apanha da azeitona, nas “pulhas” trocadas entre ranchos de jornaleiros, no seu transporte, na sua limpeza antes da entrada no lagar, e no processo de moagem, de enseiramento, caldeamento, prensagem e finalmente na operação de decantação que irá levar à obtenção do fino fio de azeite.
Lagar de Varas do Fojo
O Lagar de Varas do Fojo, em Moura (Alentejo), data de 1810 e esteve em funcionamento até 1941. Aqui é possível conhecer como se extraia o “ouro líquido” apenas com o esforço humano, numa época anterior à industrialização. O seu estado de conservação faz com que seja um exemplar raro na Península Ibérica. Neste espaço armazenava-se a azeitona e na época da campanha laborava sem parar para produzir o azeite. Todos os processos estão aqui retratados, desde as rodas de pedra, movidas por animais, que pisava a azeitona, até ao processo de armazenamento do azeite.
Museu do Azeite
O Museu do Azeite, em Bobadela (Oliveira do Hospital), surge numa pequena elevação sobre as milenares ruínas romanas. Envolvido pela Serra da Estrela, este espaço museológico são destacadas as máquinas e processos criados ao longo dos tempos pelos homens para a extração de azeite. O edifício do Museu foi construído de propósito para este efeito.
Lagar Museu do Palácio Visconde d’ Olivã
Em Campo Maior, Alentejo, encontramos o Lagar Museu do Palácio Visconde d'Olivã, um espaço que ilustra uma das mais antigas tecnologias ligadas à agricultura, atividade dominante da economia campomaiorense até meados do século XX. Partindo do seu núcleo, onde é recriado um lagar de azeite e todo o seu funcionamento, o visitante tem ainda acesso a uma sala multimédia, à zona de etnografia e à de exposições temporárias.
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