A edição espanhola da Condé Nast Traveler dedicou um artigo à "desconhecida e indomada" Costa Vicentina, destacando que a região "concentra a maior área costeira protegida do país e também a mais bem preservada da Europa". Embora seja bem conhecida pelos portugueses e por muitos estrangeiros, a publicação salienta que "a massa turística ainda não chegou a esta zona", acrescentando que espera que continue à distância.
O artigo refere que, após passar a cidade de Sines, "o litoral começa a tornar-se íngreme, deixando-nos com a primeira definição da Costa Vicentina". O primeiro destaque vai para as praias de São Torpes e Odeceixe, que "marca o início do Algarve com banhos de mar e rio", antes de seguir para o sul até ao Cabo de São Vicente.
"Tão bonitas como as praias", são as aldeias, empoleiradas nas falésias, com "casas caiadas de branco com riscas azuis nas portas". Porto Covo, Vila Nova de Milfontes e Zambujeira do Mar são descritas como belezas simples onde é possível desfrutar da tranquilidade apenas perturbada pelo " barulho das ondas e o assobio do vento".
No Algarve são destacadas as vilas de Odeceixe e Vila do Bispo, "com moinhos de testemunhos de outros tempos e anúncios de cracas nas portas dos seus estabelecimentos". As praias multiplicam-se e basta seguir as placas para as encontrar. "Almograve, Malhão, Carvalhal, Monte Clérigo, Tonel, Zavial e Burgau" foram eleitas as favoritas. "Tudo idílico, especial e não adequado para pessoas friorentas".
Comentários