Durante o voo quase que conseguia ouvir a voz de Sir. David Attenborough num qualquer especial da National Geographic a descrever o mar turquesa, os céus azuis brilhantes, a areia branca e, sob as ondas, um arco-íris de coral, lar de milhares e milhares de coloridos cardumes de peixe, baleias, tartarugas e até tubarões.

Grande Barreira de Coral
créditos: Travellight e H.Borges

A Grande Barreira de Coral é uma maravilha natural de escala épica. O coral vivo compõe cerca de 3.000 recifes que se estendem por 2.300 quilómetros ao longo da costa de Queensland, e é a casa de mais de 1.600 espécies de peixes.

O voo de helicóptero durou cerca de 30 minutos mas a experiência foi memorável. Tudo mas mesmo tudo, desde as vistas fenomenais até às pequenas coisas, como sentar-me ao lado do piloto, usar os headphones, ver o equipamento de voo, fez-me sentir como uma criança - o que também não é muito difícil de acontecer quando estou feliz.

Voo de helicoptero sobre a grande barreira de coral
créditos: Travellight e H.Borges

A água é tão clara que conseguimos ver praticamente o fundo do mar. Não há literalmente nada no planeta Terra igual a este recife.

O helicóptero acaba por parar numa plataforma no meio da Grande Barreira de onde podemos mergulhar, fazer snorkeling ou andar num pequeno submarino para ver a vida marinha mais de perto.

Grande barreira de coral
créditos: Travellight e H.Borges

É emocionante, por isso, não é de admirar que mais de dois milhões de pessoas venham aqui todos os anos.

Como seria de esperar isto também tem o seu lado mau e, nos últimos anos, tem havido preocupações sobre o futuro do recife devido ao aumento do número de turistas e do aquecimento global. De acordo com o que me foi dito, o recife perdeu mais de 50 por cento de coral desde os anos 80, o que é mesmo muito triste.

Voo de helicoptero sobre a grande barreira de coral
créditos: Travellight e H.Borges

A mensagem de conservação está a ser  espalhada, mas a Grande Barreira parece ser mais um daqueles locais que vale a pena visitar antes que seja tarde demais.

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Artigo originalmente publicado no blogue The Travellight World