Durante os vários eventos a acontecer na capital maltesa, destaca-se a projeção do documentário "Are you proud?", um filme que reúne material de arquivo raro e entrevistas de uma série de campanhas históricas que celebram os protestos contra a homofobia e a transfobia do movimento lésbico, gay, bissexual e transgénero (LGBTQ). A organização transmite uma mensagem de ânimo e tranquilidade a todos: "Que as cores do arco-íris que vemos durante este mês sejam um lembrete de que teremos dias melhores à nossa frente. Sejam mais amáveis uns com os outros, celebrando as nossas diferenças e sendo mais humanos.”

Existem inúmeras atrações dedicadas à comunidade LGBT+. O Michelangelo Club Lounge, localizado no coração da vida noturna de Malta em Paceville, St. Julians, organiza regularmente eventos temáticos para esta comunidade que duram até às primeiras horas da manhã. O Rubies Bar, localizado em San Gwann, é conhecido pela atmosfera descontraída, com karaoke, mesas de bilhar e Djs conhecidos. A comunidade LGTB+ também pode desfrutar dos shows de cabaré no Birdcage Lounge. O Monaliza Hall, em Valletta, é muito popular, particularmente entre o público mais maduro.

Quanto às praias, as de Ghajn Tuffieha e Gnejna Bay são as mais movimentadas pelo público LGTB+. Para aqueles que gostam de praticar naturismo, a praia de Qarraba, com acesso a pé a partir de Gnejna, é a mais indicada.

Entre a oferta variada de locais e de programas a fazer em Malta, os viajantes LGTB+ não podem deixar de visitar a Charles & Ron, a única marca de moda maltesa que desfila em Nova Iorque, pertencente à empresa Parascandalo, um estilo considerado mais streetwear, mas ainda muito original.

Em 2020 Malta ganhou o título de melhor destino para os turistas LGBT+ pelo quarto ano consecutivo. A ilha lidera o índice do Mapa Arco-Íris ILGA-Europa (índice que mede a situação da comunidade LGBT na Europa), ultrapassando 48 outros países na posição de número um. Malta obteve 90% pelas suas leis LGBT+, políticas e aceitação do estilo de vida. O ranking anual, produzido desde 2009 pela ILGA-Europa, classifica os países de acordo com a forma como as suas leis e políticas têm impacto na vida das pessoas LGBT+. Igualdade, questões familiares, discurso de ódio, reconhecimento legal do género, liberdade de expressão e direitos de asilo também contribuem para a classificação.