Na cidade espanhola de Córdoba, a 45 minutos de comboio de Sevilha, uma antiga ponte romana leva ao centro histórico onde a principal atracção é a Mesquita. A enorme mesquita que se transformou em catedral é uma maravilha da arquitectura islâmica: colunas de mármore, jaspe e pórfiro. Arcos com aduelas listradas de hortelã-pimenta. O mihrab, ou nicho de oração, brilha com mosaicos dourados de versos do Alcorão.
Mas em maio, durante a Festa dos Pátios, um evento anual que também é uma competição, são os pátios de Córdoba que atraem multidões.
Durante duas semanas os moradores abrem os seus pátios, normalmente privados, ao público e aos turistas. São mares de flores, florestas de árvores frutíferas e muita, muita tradição.
A poucos passos da Mesquita, no histórico bairro judeu, já é possível sentir o cheiro dos jardins. Mesmo antes de os conseguir ver. Os aromas inebriantes de jasmim e flor de laranjeira emanam de trás das paredes caiadas de branco que revestem as ruas emaranhadas.
Os pátios mais lendários desta competição são San Juan de Palomares - 11, que já recebeu o primeiro prémio 10 vezes, Marroquíes - 6 e Trueque - 4, com sete prémios cada um.
A festa teve inicio a 1 de Maio e prolonga-se até dia 13, estando 50 pátios em competição.
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