Em entrevista à agência Lusa no âmbito de um pré-balanço do verão turístico na região, Luís Pedro Martins considerou que 2022 vai ultrapassar os valores de 2019, apesar de ainda não ter os valores de agosto.
Ao nível de número de hóspedes, o Norte registou um “crescimento de 12,8% até julho, em relação a 2019”, o que equivale a quase 660 mil hóspedes. Ao nível das dormidas, a TPNP teve em julho “fantástico”, considerou Luís Pedro Martins, referindo que o crescimento foi de 14,9% em relação ao mesmo período de 2019.
No acumulado, entre janeiro e julho deste ano, a TPNP registou “3,213 milhões de hóspedes”, um crescimento de quase 1% em relação a 2019, ficando "em linha” com 2019.
No acumulado de janeiro a julho, a região registou 6,1 milhões de dormidas, um crescimento de 3,2% em relação ao período homólogo de 2019.
"Nestes números ainda não temos os valores de agosto, portanto, eu quero acreditar que nós vamos conseguir mesmo chegar ao fim do ano ultrapassando os valores de 2019”, declarou.
Luís Pedro Martins acrescentou que o Porto e Norte tinham em 2019 um “bom comportamento” e um “bom desempenho na parte final do ano” e, por isso, prevê que os meses de outubro, novembro e dezembro voltem a ser interessantes também em 2022.
A região Porto e Norte atingiu em 2019 o recorde absoluto de turistas, com mais de 10,7 milhões de dormidas, registando um crescimento histórico de 9,7%, o maior a nível nacional.
“O verão, aliás todo o ano de 2022, está a ser um ano de recuperação. Uma recuperação conforme prevíamos que ia ser feita, de forma bastante rápida. Nós tínhamos a ambição de poder concluir o ano de 2022 a equipararmos aos valores de 2019, o tal ano recorde, o melhor ano [turístico] de sempre, e em boa verdade tudo indica que assim acontecerá”, reiterou o presidente da TPNP.
As dormidas de residentes, que correspondem ao mercado nacional e que sustentou o turismo em 2021 na região Norte, têm mantido a tendência neste ano.
Em julho de 2019 houve 524 mil dormidas de residentes e entre janeiro e julho houve um total de 2,6 milhões de dormidas, ou seja, houve aumento em relação a 2019 de 21,2% e 10,1%, respetivamente.
Acrescentou que a TPNP registou em julho “91 milhões euros em proveitos”, uma subida de 132% em relação a 2021. No acumulado, entre janeiro e julho, a TPNP registou 391 milhões de euros, uma subida de 230% em relação a 2021.
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