De acordo com o Dallas Morning News, a comissária de bordo Kathy Ida Wolfe entrou com uma ação na corte federal, na sexta-feira, alegando que a colega, Laura Powers, “espetou maliciosamente as unhas” no seu braço e "fechou a porta de um carrinho de bebidas, com força" tendo apertado o seu braço. Por fim, “pegou no lenço, sufocando-a e arrastou-a pelo corredor em frente aos passageiros”. No processo, Kathy afirma que, quando tentou denunciar o ataque ao piloto e aos gerentes da American Airlines, nenhuma ação disciplinar ou investigação foi feita. Desta forma, ela recorreu às autoridades legais para resolver o problema.
Agora, Kathy pretende receber uma indemnização por negligência, ambiente de trabalho perigoso, quebra de contrato e ofensas corporais. Os valores podem chegar a um milhão de dólares.
Tanto a American Airlines quanto Laura Powers alegam na justiça que Kathy Ida Wolfe não tem o direito de exigir indemnização, uma vez que também “contribuiu para causar os danos”, de acordo com o Dallas Morning News.
Isso significa que ela poderia também ter criado algum tipo de ambiente que pode ter levado à luta ou possivelmente feito movimentos em retaliação, mas os detalhes não são conhecidos. Como a Inc.com relatou, os passageiros que viram a agressão seriam as testemunhas mais confiáveis e imparciais do que ocorreu.
O porta-voz da American Airlines, Matt Miller, disse ao Dallas Morning News que "a companhia se esforça para criar um ambiente de trabalho em que todos os membros da equipa se sintam seguros e respeitados", mas não fez mais comentários.
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