Esta é a altura do ano adequada para se comer lampreia. Os apreciadores assumem que é um ritual “obrigatório”, muitas vezes partilhado em grupo. Este ano escasseia a lampreia e a pesca, por exemplo no rio Tejo, não tem tido grande sucesso.
“Avieiros” é uma obra notável de Alves Redol que retrata a comunidade de pescadores que sazonalmente deixava Vieira de Leiria para pescar no Tejo, a partir do final do século XIX. O legado cultural e patrimonial continua vivo em algumas aldeias que podemos visitar num passeio de barco no Tejo onde s
A Palhota tem cerca de duas dezenas de casas com a traça da arquitetura avieira. A maioria são palafitas. Fica no concelho de Cartaxo e é uma das mais bonitas aldeias avieiras.
Caneiras fica a sul de Santarém, à beira rio. Do Tejo já recebeu abraços diluvianos. Uma das cheias obrigou à reconstrução do casario, há cerca de 80 anos, no atual núcleo urbano. No entanto, guarda ainda a memória de aldeia avieira. Entre as cerca de de meia centena de casas algumas ainda são palaf
A aldeia avieira de Lezirão é das mais recentes. Terá pouco mais de 70 anos. Os pescadores de Vieira de Leiria que sazonalmente vinham à pesca no Tejo começaram a fixar-se aqui na década de 50. Na altura chamava-se Porto da Palha porque havia um cais onde se descarregava palha que era transportada p
Almaceda é o nome da ribeira e da aldeia que dá vida e resiste à desertificação de uma freguesia do concelho de Castelo Branco situada numa zona de montanha, entre a Gardunha e o Muradal, no concelho de Oleiros.
Santo António da Neve fica num dos pontos mais altos da Serra da Lousã, no concelho de Castanheira de Pera. A transformação da neve em gelo deixou um património interessante a que se junta a beleza natural de um lugar quase isolado.
A visita a Monsaraz tem de ser programada. Deve coincidir com o pôr do sol. É uma paisagem sublime, “há quem o compare com o pôr do sol nos oceanos. É bonito, é único”.
O Cabo Espichel é fascinante. É um dos lugares mais procurados no Parque da Serra da Arrábida. O seu encanto combina a paisagem, o mistério, a monumentalidade e, ao final do dia, o pôr do sol.
A rampa de madeira para voo livre conquistou rapidamente o estatuto de um dos lugares mais procurados da Serra da Arrábida. É permanente o vai vem de jovens que vão tirar fotografias na rampa e que cria a ilusão de que vamos cair no mar de uma altura aterradora.
É um pilar de emoções. Mesmo antes de chegarmos ao tabuleiro da Ponte 25 de Abril, no interior de uma plataforma suspensa de vidro. Todo o percurso nos remete para sensações que, em muitos casos, correspondem às previstas pelo arquiteto António Borges quando concebeu o projeto de arquitetura.
O Telheiro da Encosta do Castelo, em Montemor-o-Novo, permite-nos descobrir e experimentar como fazer tijolos de forma artesanal. As crianças adoram a experiência e o resto da família descobre segredos da olaria e da cerâmica.
São Pedro do Corval concentra o maior número de olarias em Portugal. São mais de vinte na pequena aldeia do concelho de Reguengos de Monsaraz. É uma sucessão de portas abertas com mostruário de cerâmica à beira da estrada.
Numão é uma freguesia do concelho de Vila Nova de Foz Côa e tem um magnífico castelo com uma história trágica. Por várias vezes foi reconstruído e outras tantas sofreu forte destruição. Pela guerra dos homens devido à sua posição estratégica ou pela fúria da natureza como no terramoto de 1755.
Hoje é dia de São Brás e, em Vila Real, os homens oferecem a bengala, ou gancha, às mulheres. A 13 de dezembro, no dia de Santa Luzia, receberam das mulheres o pito, hoje retribuem com a gancha. Através da doçaria entramos no universo namoradeiro.
O santuário da Peninha está muito associado a lendas, eremitas e santos e, de facto, quando subimos a um dos cumes mais elevados da serra de Sintra, encontramos um cenário de total isolamento e contemplativo.
Nuno Teotónio Pereira faria ontem, 30 de janeiro, 100 anos. Nasceu em 1922 e faleceu a 20 de janeiro de 2016. Foi um dos notáveis arquitetos portugueses. Marcou a renovação e modernidade da arquitetura em Portugal em meados do século passado.
Água Formosa fica escondida num vale. Isolada pela natureza e pela emigração. No entanto, a beleza e o sossego está a seduzir novos moradores que dão vida às casas de xisto e a pequenas hortas.
Na Frecha da Mizarela o rio Caima despenha-se a mais de 60 metros de altura. A primeira queda de água é comprida, a pique, depois, desdobra-se em quedas mais pequenas. O som ecoa no vale profundo e o miradouro alcança ainda o radar do IPMA, no alto da Serra da Freita.
A ilha de Santa Maria é a irmã mais velha do arquipélago dos Açores. Tem cerca de seis milhões de anos, mais do dobro da idade das restantes. Tem ainda outra particularidade: foi ilha duas vezes.
São João da Pesqueira teve uma comunidade judaica, há documentação que prova a sua existência desde o início do século XV mas, na verdade, não se sabe exatamente onde era a judiaria. A dedução é que seria no interior das muralhas fernandinas, na área que hoje corresponde à rua Nova e à rua dos Gatos
Camões podia-se ter inspirado na ilha das Flores para contar nos Lusíadas o mito da Ilha dos Amores. As Flores são, de facto, uma ilha paradisíaca. Muito bonita, acolhedora, com zonas selvagens, verdes e com muita água.
Na próxima segunda-feira assinala-se o dia de Santo Antão, conhecido também por vários cognomes como o Grande ou o Eremita. Também é o protetor dos animais e no concelho de Tábua há uma capela singular na aldeia que tem o mesmo nome do santo.