O Festival Fartura promove várias iniciativas, todas no Espaço Espelho d'Água, em Lisboa. As mais saborosas são dois almoços com chefs brasileiros.
No dia 16, o chef Flávio Trombino que chefia o Xapuri, em Belo Horizonte, um dos mais tradicionais restaurantes mineiros, fundado há mais de 30 anos pela mãe, vai divulgar um prato confecionado com Jabuticaba e o queijo Canastra que está classificado como Património Cultural Imaterial do Brasil.
Na ementa faz ainda parte o secreto de porco acompanhado de Farofa de Baru (castanha nativa do Brasil) ou a Broa de Fubá, feita com milho.
No domingo, dia 17, a prova é de gastronomia do Ceará. É a vez da chef Marina Araújo que alguns já conhecem do “Club Life” no Porto. Tem experiência em comida saudável e no almoço vai divulgar o Pirão de Água do Mar, confecionado com um caldo rico de peixe e farinha de mandioca, Arroz Sertanejo de Carneiro e Capote (também conhecido como Galinha D'Angola) e a Castanha de Caju. A chef Marina Araújo, que recolheu informação sobre doces típicos do ceará, vai oferecer sobremesas de castanha de caju.
Para os almoços é necessária reserva. Nos outros eventos a entrada é livre. É o caso da exposição multimédia “Fartura – Da Origem ao Prato” e de uma conversa aberta aos participantes. É esta quinta-feira, a partir das 10h, também no Espaço Espelho d'Água. Na mesa vão estar a curadora gastronómica do Fartura, Luiza Fecarotta, a consultora da AHRESP, Teresa Vivas, e os chefs João Lima, Flávio Trombino e Marina Araújo.
O propósito é abordar a riqueza da gastronomia de Portugal e do Brasil com as suas influências e caraterísticas especificas.
Esta é uma das componentes mais relevantes do projeto Fartura que tem um longo historial na recolha de informação sobre o ciclo dos alimentos no Brasil. Um trabalho exaustivo de recolha e de contato direto entre produtores e chefs brasileiros.
Em Portugal este é o terceiro Festival e realizaram igualmente algum trabalho de recolha de informação.
Comentários