No 20 de junho, a Aberdeen Restaurant Entreprises, filial da empresa de investimentos Melco International Development, com sede em Hong Kong, informou que o antigo restaurante de 76 metros de comprimento havia naufragado um dia antes perto das ilhas Paracel, depois de enfrentar "condições (meteorológicas) adversas".
"A profundidade da água no local é de cerca de 1.000 metros, tornando extremamente difícil realizar o trabalho de resgate", informou a empresa.
Na quinta-feira, o ministério do Mar de Hong Kong afirmou que tomou conhecimento do incidente pela imprensa e que havia solicitado um relatório à empresa.
No documento, a empresa afirma que o restaurante virou, mas que, "no momento, o Jumbo e o rebocador ainda estão nas águas, na costa das ilhas Xisha", denominação chinesa para as ilhas Paracel.
Horas depois, um porta-voz do restaurante entrou em contato com um jornalista da AFP e disse que a empresa sempre utilizou a palavra "virou" e não "naufragou".
Ao ser questionado se o barco havia afundado, o porta-voz respondeu novamente que o comunicado afirmava "virou", mas não explicou porque o texto mencionava que a profundidade da água dificultava o resgate.
O jornal South China Morning Post revelou uma conversa semelhante com uma porta-voz da empresa, na qual a mesma também insistiu que o barco "virou", não "naufragou", mas não explicou se ainda está a flutuar.
De acordo com a publicação, o ministério do Mar informou que a empresa pode ter infringido a lei local, caso não tenha informado às autoridades sobre um naufrágio nas 24 horas posteriores ao evento.
Até ao momento, a empresa não havia refutado as informações divulgadas pela imprensa local e internacional no início da semana sobre o suposto naufrágio do restaurante Jumbo.
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