Chama-se Svalbard, um arquipélago da Noruega, já na zona do Ártico. Foi por lá que esteve recentemente Custódio Issa, um dos quatro portugueses mais viajados do planeta (já já tendo visitado todos os países do mundo).
Quando me disse o médico e viajante que estava mesmo ali naquela região com essas características, tive de averiguar junto dele: afinal, como vivem ali as pessoas? São cerca de 2500 habitantes com 1200 cães. Leu bem, portanto aqui há quase um cão por pessoa o que, na minha opinião, é lindíssimo de se saber. A capital é Longyearbyen.
Sobre a teoria vida/morte na ilha, simples, afinal: quem para lá vai viver, nasce no continente. Imagine a Madeira de forma inóspita sem maternidade e sem a última morada. É algo assim. Os voos aéreos trazem para o continente as pessoas que falecem.
Conhecer este lugar, vale a pena por três maiores motivos: ver uma vida diferente, muito amiga dos animais de estimação; conhecer os ursos polares, as renas e outros animais que vivem do gelo; desmistificar a ideia de turismo macabro como uma certa série televisiva refere para destinos similares.
É um ciclo de vida que merece a observação direta perto do Polo Norte. E nessa região os turistas e habitantes – estes são poucos, mas de 50 nacionalidades - são incitados a usar armas de fogo se algum urso atacar. Mas, sobretudo não esperar que isso aconteça, ou seja, não assustar os animais com a curiosidade. Os ursos só atacam se sentirem perigo de caça, portanto é fácil se tivermos isso em mente.
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