É um símbolo da paisagem local e a sua forma recorda muito a do famoso Monte Fuji que fica no Japão. Tem 2.652 metros e pode ser visto a partir de Puerto Varas, de Puerto Montt, de Frutillar e de outras cidades da região.
Depois de passar dias e dias a observá-lo de longe achei que era altura de finalmente subir o monte.
A subida ao Osorno é um dos principais passeios que podemos fazer na região e o ideal é ir quando o céu está limpo. Normalmente a manhã não é uma boa altura porque quando amanhece o vulcão está (quase sempre) coberto com nuvens. Na parte da tarde, regra geral, as nuvens desaparecem.
A estrada que nos conduz até ao topo é estreita e sinuosa. Apesar da estrada estar em boas condições e toda asfaltada, é necessário andar dentro da velocidade permitida por questões de segurança.
A primeira paragem é a Estação Base que fica a 1.240 metros de altitude. Aqui encontra-se um Centro de Apoio que tem algumas informações sobre o vulcão, uma loja de lembranças e um pequeno café onde servem chocolate quente, sanduíches, etc.
A partir da Estação Base podemos subir de teleférico até mais duas estações. Na primeira ascendemos até à Estação Primavera que fica a uma altitude de 1.450 metros. Tem uma vista maravilhosa para o lago Llinquehue e para o vulcão Calbuco e permite observar uma cratera secundária do vulcão — a cratera Roja.
A segunda estação — a Estação Glaciar — está a uma altitude de 1.700 metros e é o máximo que podemos subir de teleférico.
No verão, a temperatura no topo é muito instável, pode fazer calor e passado pouco tempo fazer muito frio, dependendo do vento, por isso, é bom levar roupa quente para não congelar.
Durante o inverno, as condições no vulcão são perfeitas para a prática de esqui, mas no verão a neve não é muita. Ainda assim a subida vale a pena pelas fantásticas vistas.
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Artigo originalmente publicado no blogue The Travellight World
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