Jornalistas, migrantes e viajantes eclécticos – gostamos de descobrir. De somar histórias, memórias, amizades ou simples encontros que deixam marca. As viagens têm alma.
Um dos passeios mais coloridos e atraentes no centro histórico de Moura é na primavera. Quando resplandecem as flores dos vasos colocados nas portas e janelas. Um jardim de criação popular.
A cascata do Poço Negro de Soajo é pequena e está envolvida por um encantador ambiente natural. É de grande beleza e o acesso é muito fácil. No verão oferece um banho refrescante numa autêntica piscina natural com o brilho de verde esmeralda.
A Fraga da Pena fica escondida na Mata da Margaraça, mas já se tornou um postal ilustrado. É um poço granítico que lhe dá a forma. A queda de água é de quase 20 metros de altura e cria uma pequena lagoa onde os mais acalorados se vão refrescar. A água é muito fria.
É a maior queda de água na Beira Baixa e com a construção dos passadiços do Orvalho podemos observar a cascata da Fraga de Água d'Alta de várias perspetivas. É monumental com cerca de 25 metros de altura.
As cascatas da Caniça fazem parte de um conjunto fantástico na Serra da Estrela, na freguesia da Lapa dos Dinheiros. A ribeira desdobra-se em várias quedas de água envolvidas por um ambiente natural de castanheiros e encostas selvagens.
A Catedral de Faro é um dos lugares de visita obrigatória na cidade e há várias razões para isso. Em primeiro lugar tem um magnífico miradouro do alto da torre sineira.
Leiria tem a única catedral portuguesa sem torre sineira. Está um pouco mais acima da encosta, junto à entrada sul das muralhas do castelo, nas Portas do Sol.
A catedral de Braga foi construída antes da afirmação da nacionalidade. Ao longo dos séculos sofreu muitas transformações e hoje é um dos lugares mais visitados da Cidade dos Arcebispos.
Esta segunda-feira de Páscoa é tradição ir-se comer o borrego num piquenique no Alentejo. É o caso de Portel. O ponto de encontro é um lugar espetacular, o miradouro de S. Pedro.
Logo à noite podemos assistir a uma representação muito singular da Mui Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, em Bravães, no concelho de Ponte da Barca.
A Páscoa no concelho de Idanha-a-Nova é assinalada de forma muito intensa, com rituais antigos e outros praticamente únicos. É o caso da sexta-feira santa em Monsanto. Um dos momentos marcantes é a representação cénica de Maria Madalena e a descida da cruz.
A igreja de S. João Batista é um dos monumentos incontornáveis do bonito centro histórico de Moura. Foi intervencionada recentemente, está classificada como Monumento Nacional e destaca-se de imediato o bonito portal manuelino.
O Café Beirão é muito provavelmente o mais antigo de Castelo Branco que permanece de portas abertas. Há cerca de 80 anos. É na esplanada que reúne mais clientes, em volta de caracóis e cerveja.
A Pastelaria Gardy é uma das mais antigas de Faro ainda em atividade. Há quase sete décadas. Sempre nas mãos da mesma família e com a garantia do saber fazer. É muito afamada pelos D. Rodrigo.
A Casa de Pão de Ló de Alfeizerão é ponto de paragem para se provar o delicioso pão de ló e continuar a admirar a arquitetura que se preserva há oito décadas. É também lugar de muitas memórias, dos automobilistas que faziam a viagem Lisboa – Porto.
O café Luiz da Rocha é uma referência da cidade de Beja. Vai comemorar 130 anos, preserva muito da antiga decoração interior e a tradição de pastelaria conventual. É afamado pelo Porquinho Doce, queijada de requeijão e empadas.
A pastelaria Violeta está no centro histórico de Évora, é centenária e é a mais antiga da cidade. Quase metade da vida da pastelaria é com Joaquim Zambujo: “por minha conta estou aqui há 47 anos.”
No Museu da Lourinhã estão em exposição várias peças do Café Nicola que fica um quarteirão ao lado. Num canto da sala podemos ver conjuntos de chávenas, açucareiro, um relógio de parede, a fotografia de Francisco Alves, o fundador do Nicola, e um rádio.
O café restaurante Trindade é vizinho do Mosteiro de Alcobaça e comemora este ano um século. A arquitetura, o ambiente e o menu preservam a história das últimas décadas.
O Café Calcinha está quase a fazer um século e localiza-se na Praça da República, um dos lugares centrais de Loulé. O café foi também o epicentro da sociedade louletana, inclusive do poeta António Aleixo que tem uma estátua no passeio em frente da porta do café.
Há mais de um século que o Paraíso é ponto de encontro em Tomar. Foi inaugurado em 1911, está situado no centro histórico da cidade e a decoração interior preserva a memória de um café de tertúlias.
O Café Alentejano ronda os 90 anos de idade e o interior preserva o mobiliário desde a sua fundação. O vermelho dos sofás, cadeiras, portas e cortinas cria um ambiente quente e a luz natural suaviza os tons, muito próximo do cenário de um filme de época.
O Vianna é o café mais antigo de Braga em atividade. Foi inaugurado em 1871, marcou o início de um golpe de Estado, a criação do Sporting Clube de Braga e de muitos encontros sociais e visitas como de Eça de Queirós e Camilo Castelo Branco.