Jornalistas, migrantes e viajantes eclécticos – gostamos de descobrir. De somar histórias, memórias, amizades ou simples encontros que deixam marca. As viagens têm alma.
O Milenário é o café emblemático de Guimarães. Fica mesmo ao lado da muralha onde se refere “Aqui Nasceu Portugal”. Sete portas de vidro no rés do chão do café são miradouros do Largo do Toural e para a história das últimas sete décadas da cidade.
O Café Central faz jus ao nome e nas últimas décadas continua a ser um dos pontos de encontro da vila. Preserva mobiliário antigo e também muitas memórias como a de um notário que “distribuía” carolos e caldinhos aos miúdos que entravam no café.
O café Central de Ourém tem 96 anos e dizem que é o café mais antigo de Ourém. No interior foi preservado mobiliário e decoração que pode remontar a 1928.
A Pastelaria Ramos está situada na principal avenida de Aveiro, foi fundada como casa de chá em 1929 e, além dos tradicionais ovos-moles, preserva a matriz da arquitetura e decoração original.
As Águias d’Ouro de Estremoz há mais de um século que seduzem o olhar de quem passa no Rossio Marquês de Pombal. É impossível ficar indiferente à fachada do edifício que foi construído em 1909 e no mesmo ano inaugurado o Café Águias d’Ouro.
A Brasileira é muito bonita. Preserva o charme da burguesia, que gostava de Art Déco, e o lema “o melhor café é o da Brasileira”. Obrigatório descobrir na visita a Braga.
Unicórnio é a obra de Júlio Pomar produzida em 1955 para decoração do café Central nas Caldas da Rainha. O mural é a alma e o "seguro de vida" do café.
A Pastelaria Belar é um excelente exemplo de arquitetura moderna. Está muito bem conservada, seis décadas após a inauguração. Foi em novembro de 1964. A pastelaria Belar está situada na Av. 1º de Maio, em frente do mercado municipal de Castelo Branco.
Os ossos estão arrumados a preceito. São filas verticais de crânios rodeados de tíbias e perónios, para dar maior solidez à construção que reveste as paredes interiores.
No mármore frio na portada da capela somos avisados com a frase “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”. A frase fica registada na memória e não impede a curiosidade de entrarmos no enorme salão com milhares de ossos a revestirem as paredes e colunas.
A Capela dos Ossos de Alcantarilha é relativamente pequena e no interior as paredes estão completamente cobertas com ossos. Alguns milhares. Só o piso e algumas travessas do altar são em tijolo. Não seduz muito a curiosidade de alguns residentes, “passamos por ela e preferimos não espreitar”.
É macabro e único tirar fotografias com ossos e craveiras em fundo. É uma experiência invulgar e, por isso, a Capela dos Ossos da bonita igreja da Ordem Terceira em Faro é muito procurada por visitantes.
A rua Direita de Leiria, conhecida pelo comércio tradicional, está a ganhar nova vida. Novos habitantes, comércio e muitos turistas que descobrem o casario de uma das ruas mais interessantes do centro histórico da cidade.
O Mercado dos Lavradores, no Funchal, é de visita obrigatória devido à beleza da arquitetura e em particular ao colorido das bancas de fruta e flores. É um belo retrato do labor humano e da natureza, num clima subtropical e numa ilha pequena.
O mercado de Loulé é o ícone da cidade e tem uma arquitetura singular com influências árabes. Em particular nos quatro torreões que se erguem nos extremos da construção.
O Museu de S. Roque em Lisboa tem quatro relíquias atribuídas ao santo que há vários séculos está associado ao amor e fertilidade. A controvérsia associada a S. Valentim fica ofuscada com a beleza de algumas peças de ourivesaria que podemos observar no museu.
Mandamos de costas uma pedra e marcamos no calendário a data de casamento. É uma imagem que sintetiza a relação com o Menir ou Rocha dos Namorados. Uma forma divertida de evocar um ritual pagão associado à fecundidade que as mulheres solteiras realizavam na segunda-feira de Páscoa em S. Pedro do Cor
O Museu Municipal Manuel Soares de Albergaria, em Carregal do Sal, tem uma coleção fantástica de pinturas mas a história que deu origem a este espólio não é menos interessante.
O esplendor e a beleza da Arte Nova sentem-se em muitas ruas de Aveiro. Os passeios, a pé ou de barco, são orientados pelo encanto das fachadas de edifícios com efeitos em ferro forjado, figuras em cantarias e um polvilhar de azulejos que dão imenso colorido à paisagem urbana. Uma galeria a céu aber
É um museu que nos surpreende. Em Moura, terra natal do artista, estão em exposição cerca de meia centena de peças reveladoras de uma criatividade singular e com materiais inusitados. Joias de acrílico, cobre, latão ou componentes de transístores formam conjuntos com prata e pedras semipreciosas.
Camilo Castelo Branco raptou Ana Plácido, foram julgados por adultério e, anos depois, o casal foi morar para a casa mandada construir pelo antigo marido da segunda mulher de Camilo. Foi também aqui que o escritor morreu, junto do seu “amor de perdição”. O enredo é camiliano e ainda hoje desperta a
É o único museu em Portugal dedicado exclusivamente à aguarela e está em Minde, a terra natal de Alfredo Roque Gameiro, um dos mestres nacionais da aguarela.
Vila Ruiva, no concelho de Cuba, auto intitula-se Capital do Fresco. São pinturas murais, algumas remontam ao século XVI, e encontram-se na igreja matriz e em habitações. O processo decorativo tem raízes históricas no Alentejo.