Do alto do Penedo das Sardas, a vista tem outros pontos de interesse no meio de um ondulado verde que enche o horizonte.
Um painel no topo de um miradouro ajuda-nos a identificar as serras e várias localidades que formam pequenas manchas brancas no meio do verde das encostas.
Num dos vales profundas sobressai o “ziguezague” do rio Zêzere.
Um parque de merendas ajuda-nos a descansar, em particular para quem acede pelos Passadiços do Orvalho. É uma subida íngreme pelo meio da encosta rochosa.
Os Passadiços fazem parte do trilho que vai até ao outro extremo onde se destaca a cascata da Faia d’Água Alta.
O topo do rochedo do Cabeço Mosqueiro está a mais de 660 metros de altitude. A encosta envolve Orvalho que se estende no sopé. Funciona como uma colina protetora da aldeia e que surpreende ao longe o nosso olhar quando da estrada vemos pela primeira vez Orvalho.
Há também acesso rodoviário ao alto do rochedo que é igualmente um espaço religioso. Uma pequena capela de pedra está virada para Orvalho.
O miradouro tem ainda estruturas de apoio construídas com material local, rocha quartzítica, que marca o rochedo e a serra do Moradal .
A vista é de 360 graus num horizonte amplo e aberto. Fiquei com a dúvida se é mais interessante no nascer ou no pôr do sol e João Morgado, residente no Orvalho e que gosta de visitar o Cabeço, respondeu-me que é apelativo “nas duas alturas. Tem de se experimentar.”
Com o tom da resposta fiquei com outra dúvida, se é ponto de encontro para namorar? Apesar de ambígua, “é capaz, talvez sim, talvez não”, a resposta foi esclarecedora.
O Cabeço Mosqueiro está classificado como geomonumento.
A vista fabulosa do miradouro do Cabeço Mosqueiro nos passadiços do Orvalho faz parte do programa da Antena1 Vou Ali e Já Venho e a emissão deste episódio pode ouvir aqui.
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