Jornalistas, migrantes e viajantes eclécticos – gostamos de descobrir. De somar histórias, memórias, amizades ou simples encontros que deixam marca. As viagens têm alma.
O café restaurante Trindade é vizinho do Mosteiro de Alcobaça e comemora este ano um século. A arquitetura, o ambiente e o menu preservam a história das últimas décadas.
O Café Calcinha está quase a fazer um século e localiza-se na Praça da República, um dos lugares centrais de Loulé. O café foi também o epicentro da sociedade louletana, inclusive do poeta António Aleixo que tem uma estátua no passeio em frente da porta do café.
Há mais de um século que o Paraíso é ponto de encontro em Tomar. Foi inaugurado em 1911, está situado no centro histórico da cidade e a decoração interior preserva a memória de um café de tertúlias.
O Café Alentejano ronda os 90 anos de idade e o interior preserva o mobiliário desde a sua fundação. O vermelho dos sofás, cadeiras, portas e cortinas cria um ambiente quente e a luz natural suaviza os tons, muito próximo do cenário de um filme de época.
O Vianna é o café mais antigo de Braga em atividade. Foi inaugurado em 1871, marcou o início de um golpe de Estado, a criação do Sporting Clube de Braga e de muitos encontros sociais e visitas como de Eça de Queirós e Camilo Castelo Branco.
O Milenário é o café emblemático de Guimarães. Fica mesmo ao lado da muralha onde se refere “Aqui Nasceu Portugal”. Sete portas de vidro no rés do chão do café são miradouros do Largo do Toural e para a história das últimas sete décadas da cidade.
O Café Central faz jus ao nome e nas últimas décadas continua a ser um dos pontos de encontro da vila. Preserva mobiliário antigo e também muitas memórias como a de um notário que “distribuía” carolos e caldinhos aos miúdos que entravam no café.
O café Central de Ourém tem 96 anos e dizem que é o café mais antigo de Ourém. No interior foi preservado mobiliário e decoração que pode remontar a 1928.
A Pastelaria Ramos está situada na principal avenida de Aveiro, foi fundada como casa de chá em 1929 e, além dos tradicionais ovos-moles, preserva a matriz da arquitetura e decoração original.
As Águias d’Ouro de Estremoz há mais de um século que seduzem o olhar de quem passa no Rossio Marquês de Pombal. É impossível ficar indiferente à fachada do edifício que foi construído em 1909 e no mesmo ano inaugurado o Café Águias d’Ouro.
A Brasileira é muito bonita. Preserva o charme da burguesia, que gostava de Art Déco, e o lema “o melhor café é o da Brasileira”. Obrigatório descobrir na visita a Braga.
Unicórnio é a obra de Júlio Pomar produzida em 1955 para decoração do café Central nas Caldas da Rainha. O mural é a alma e o "seguro de vida" do café.
A Pastelaria Belar é um excelente exemplo de arquitetura moderna. Está muito bem conservada, seis décadas após a inauguração. Foi em novembro de 1964. A pastelaria Belar está situada na Av. 1º de Maio, em frente do mercado municipal de Castelo Branco.
Os ossos estão arrumados a preceito. São filas verticais de crânios rodeados de tíbias e perónios, para dar maior solidez à construção que reveste as paredes interiores.
No mármore frio na portada da capela somos avisados com a frase “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos”. A frase fica registada na memória e não impede a curiosidade de entrarmos no enorme salão com milhares de ossos a revestirem as paredes e colunas.
A Capela dos Ossos de Alcantarilha é relativamente pequena e no interior as paredes estão completamente cobertas com ossos. Alguns milhares. Só o piso e algumas travessas do altar são em tijolo. Não seduz muito a curiosidade de alguns residentes, “passamos por ela e preferimos não espreitar”.
É macabro e único tirar fotografias com ossos e craveiras em fundo. É uma experiência invulgar e, por isso, a Capela dos Ossos da bonita igreja da Ordem Terceira em Faro é muito procurada por visitantes.
A rua Direita de Leiria, conhecida pelo comércio tradicional, está a ganhar nova vida. Novos habitantes, comércio e muitos turistas que descobrem o casario de uma das ruas mais interessantes do centro histórico da cidade.
O Mercado dos Lavradores, no Funchal, é de visita obrigatória devido à beleza da arquitetura e em particular ao colorido das bancas de fruta e flores. É um belo retrato do labor humano e da natureza, num clima subtropical e numa ilha pequena.
O mercado de Loulé é o ícone da cidade e tem uma arquitetura singular com influências árabes. Em particular nos quatro torreões que se erguem nos extremos da construção.
O Museu de S. Roque em Lisboa tem quatro relíquias atribuídas ao santo que há vários séculos está associado ao amor e fertilidade. A controvérsia associada a S. Valentim fica ofuscada com a beleza de algumas peças de ourivesaria que podemos observar no museu.
Mandamos de costas uma pedra e marcamos no calendário a data de casamento. É uma imagem que sintetiza a relação com o Menir ou Rocha dos Namorados. Uma forma divertida de evocar um ritual pagão associado à fecundidade que as mulheres solteiras realizavam na segunda-feira de Páscoa em S. Pedro do Cor